terça-feira, 23 de agosto de 2011

Vamos tomar uma cerveja ou uma Coca?

Hoje não fui a aula de História, na UnB, não fui ao estágio, vou estourar minhas faltas em Língua Portuguesa, agora à tarde, e ainda não sei como vai ser com Problemas Brasileiros Contemporâneos, à noite. Estou com dor! Mais tarde, tenho médico. Ou ele resolve meu problema ou serei um blogueiro em tempo integral. Enquanto isso, vamos conversar...


MEU ANIVERSÁRIO
Dia 1º está chegando e esse é com certeza o dia mais feliz do ano pra minha mãe: é quando eu paro de fazer planos! Vai cair em uma quinta-feira. Possivelmente, a comemoração será no fim de semana, mas é que eu não consigo passar o dia, em si, em branco. A última vez que isso aconteceu foi no meu aniversário de 18 anos. Eu comemorei com amigos um dia antes e depois também. Só que no dia, minha mãe estava envolvida com um trabalho. Era a produção de uma Ópera na Torre de TV. Enquanto ela trabalhava, fui para o shopping. Fiz meu primeiro cartão de loja, afinal, eu alcançara a maior idade! Mais tarde, fui para a Ópera, que acabou de madrugada. Recebi telefonemas, mas não tantos. Afinal, os amigos menos próximos já tinham comemorado. Foi triste! Desde sempre, 1º de Setembro é a data que eu mais gosto. Passá-la em branco não dá. Geralmente comemoro com amigos, com família e, se Deus ajuda, com namorada. Por isso, já até encomendei alguns salgados e bolo para os familiares mais próximos. Isso porque além de gostar muito de comemorar, eu ainda divido a vida em departamentos (essa regra anda caindo em desuso).


MONOGRAFIAS E O TESÃO
Semestre passado, ainda no antepenúltimo semestre de Administração, fiz a monografia do meu curso. O tema: "O uso do Twitter como ferramenta de Marketing". Acho que levou 4 meses para começar a estudar, fazer o referencial teórico, realizar a pesquisa, analisá-la e propor as ações. A nota foi 10, de ponta a ponta. Empolgado, já procurei uma orientadora na UnB, para começar o trabalho final de Pedagogia, essa sim, à época, no penúltimo semestre. Achei, definimos o tema e recebi algumas indicações de literatura. Eu tinha as férias para ir adiantando. Na minha cabeça, era para terminar já o referencial teórico. Só que depois de uns 3 anos, foi a primeira vez que eu tive férias por duas semanas de tudo. TUDO! Não li nada. Apenas amadureci a ideia da pesquisa. O último semestre começou e eu continuo empacado! Tenho 4 meses para realizar tudo. Aí me dizem: mas você fez isso semestre passado. Na verdade, eu me falo isso e tento muito acreditar. Sabe qual a diferença? Tesão. Sério. Não tem a ver com o quanto eu tenho (ou não) transado, mas sim com a vontade e o prazer de ler e escrever sobre. Twitter foi apenas um pedaço de um universo que eu cada vez mais me interesso, me dedico e faço planos (de ficar rico). Já na Pedagogia, NADA me atrai. Quer dizer, esse semestre até que tem umas calouras... Só que eu não posso monografá-las. Muito triste! Não me arrependo de ter feito dois cursos, ao mesmo tempo. Por mais que eu não goste de Pedagogia, gosto da UnB e trago boas vivências de lá, mas uma coisa eu falo para todo mundo: faça apenas o que ama. Não seja doido como eu, se também não for igualmente racional.


SAUDADES E O CHURRASCO
Semana passada, um dos meus professores leu esse texto e depois de achar muito clichê, comecei a ver o tanto de coisa que se identificava ali comigo. Pronto, tristeza bateu e inflamou a dor de cotovelo. Haja sertanejo! Haja e aja. E se tem uma coisa que essa saudade faz (além de obrigar a mim e aos meus amigos a virar o copo de cerveja no bar a cada nome dela citado) é pensar em como as coisas podem mudar sem nenhuma ação pontual. A gente não precisa matar pra alguém morrer e nem brigar para alguém se afastar e nos odiar. Talvez quando há briga, quando há algo de verdade, seja mais fácil. Quando não tem, fica tudo por conta da nossa imaginação e das letras do Jorge e Mateus. E eu tava pensando nisso... Na 7ª série, eu era apaixonado pelo colégio. Vivia ali! Tinha amigos, peguetes e amores platônicos, claro. Quando os últimos anos se aproximaram, eu ficava pensando o quanto aquilo ia me fazer falta, só que no último ano, com novos amigos, a coisa mudou. Eu não via a hora de me livrar da escola. Me livrei e, de verdade, não sinto falta. Dali, trouxe para o dia a dia as pessoas que melhor tinha para conservar. Claro, algumas não quiseram vir; outras vieram e largaram o barco mais tarde (inserir trilha sertaneja nesse momento). Agora com a UnB chegando ao fim e tendo feito poucos (será?) amigos ali, bate o mesmo sentimento. Acho que vou sentir saudades, mas não vejo a hora de sumir. E vou querer comemorar isso com todos! Repito, TODOS. O meu churrasco de libertação está só esperando o resultado dos Estudos Independentes sair para ser marcado.

CINEMA
Nesse ano, 3 filmes me deixaram com muita expectativa: Capitão América, Super 8 e o brasileiro O Homem do Futuro. O primeiro me surpreendeu positivamente e só aumentou a vontade de ver O Incrível Homem Aranha. Lanterna Verde, que eu não esperava tanto, pelo infinito número de trailers que eu já tinha visto, também surpreendeu. Filmaço, bem descontraído e com aquele docinho de coco. Já Super 8 era para ser o meu filme do ano! Afinal, J.J. Abrams e Steven Spielberg assinando uma produção, a menor expectativa é alta. Como o filme estreou antes na Europa, já haviam me dito que não era tão bom, que era muito Sessão da Tarde. Um dia antes deu assistir, li outra pessoa falando que era um dos melhores filmes que havia assistido. E eu confiei. Achei que fosse gostar, mesmo não sendo perfeito. Pois bem, Sessão da Tarde se tornou um adjetivo, a melhor explicação para o que é o filme. E apesar de ótimas e ótimas críticas a respeito, não me prendeu. Talvez as críticas sejam baseadas num saudosismo, numa volta às películas que marcaram época. Só que eu queria um filme foda! Podia até ser Sessão da Tarde daqui uns 17 anos, quando eu mostrasse para o Lucas Júnior. Me decepcionou. Assim como Cilada.com e Pinguins do Papai, eu errei com Super 8 e Lanterna Verde: achei que ia ser foda e tosco, respectivamente, e o contrário que se concretizou. Agora, fico esperando mês que vem para conferir O Homem do Futuro. Os primeiros teasers me lembraram muito De Volta para o Futuro (quero até baixar a trilogia), só que no último trailer em cartaz, o filme tomou um quê de comédia pastelão que me lembra até aquele outro que os amigos entram numa banheira, levam um choque, voltam para o passado e criam o Google com outro nome. Vou assistir pela cena do carro, pelo Wagner Moura e pela Aline Moraes, só que já vou com a expectativa reduzida. Talvez seja aí que eu acerte!


O último texto publicado foi: Conheçam Fernanda.

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