Estava pensando no que escrever e a idéia era falar como algumas músicas bregas ou criticadas se tornam cults ao serem cantadas por cantores que são queridinhos dessa galera intelec. Se Ela Dança Eu Danço, de MC Leozinho para Roberto Carlos; e Baba, Baby, de Kelly Key para Maria Gadu. Daí, veio a minha inspiração.
Juventude, religião e lesbianismo.
Como já disse, tenho 20 poucos anos e me considero muito mais adolescente do que adulto, no sentido de que não tenho tantas responsabilidades e ainda transo mais do que penso em concurso público. Porém, contudo, todavia, essa parada de classificar as idades em infância, adolescência, vida adulta e aposentados tem ficado cada vez mais complexa. Têm meninas de 6 anos menstruando e crianças de 11 pensando em sexo. Outras com 12 sabem tudo de Big Brother!
Foco, Lucas! Quando eu era um moleque que ia à festas de aniversários de colegas de escola, sem bebida ou com suco gummy (redundância), sonhando em beijar a menininha bonitinha, passar uma mão boba e bater punheta no fim da noite, eu fiquei com uma garota diferente. Espera, nessa época, eu já transava. Então, apaga a parte da punheta e vamos avançar na linha temporal. Eu já era um adolescente que ia às festas, tomar vodca com Sprite e pegar meninas gostosas(?) pra fazer besteirinhas. Numa dessas festas, fiquei com essa "diferente", amiga de outra que eu também cortejava. Foi no fim da festa e totalmente não planejado.
Depois veio aquela fase Orkut e MSN. Ela era de um grupinho que eu não era muito chegado. A gente meio que ficava escondido! Esporadicamente e sempre na Educação Física, segunda à tarde. A próxima fase foi visitá-la em casa. Então, amigos, o pensamento era só sexo. Eu até conversava bastante sobre os problemas dela com a mãe, só para me fazer um potencial frequentador de seu quarto ("quarto"). A mãe era evangélica e falava que a filha estava possuída. O porquê? Ela também gostava de garotas. Parceiro, era a realização de um sonho se aproximando! Hoje em dia, um ménage aos 15 anos pode não ser grande coisa. Naquela época, era.
Mas, não rolou. O ménage não rolou.
A gente parou de ficar, conversamos algumas vezes (e aqui um adento: homens que fingem ouvir para pegar as cocotinhas sofrem por depois terem que, de fato, ouvi-las) até que o ano acabou, ela saiu do colégio e se mudou.
Algum tempo atrás, descubro nessas redes sociais que aquela menina revoltada com os evangélicos, apaixonada por outra garota e fazendo planos concretos de fugir de casa e casar-se com a mocinha que conheceu na internet estava casada. Casada, numa Igreja Evangélica, com um homem e grávida!
É moda o bissexualismo e alguns até pensam que, no futuro, teremos mais carros total-flex que a gasolina ou álcool. Apóio quem nasceu assim e não entendo quem quer ou finge ser assim. Não vou polemizar, mas você aí já cansou de ver garotas beijando garotas para serem socialmente aceitas numa balada, por uma noite, por uma amiga, por um cara ou por vários caras. A moda é antiga! Mesmo sendo um calouro nesse mundo, as gerações que chegaram depois já me fazem sentir um velho em diversas ocasiões. Talvez eu seja old school!
Agora, a mocinha que me negou um 3some prega uma vida de acordo com a Bíblia. Com que olhos ela tem visto o mundo? Queria saber a opinião dela sobre Restart e Maria Gadu. Pelo menos, ela preenche um dos requisitos para ser evangélica, mas isso é outra história.
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