tag:blogger.com,1999:blog-21138308003700826872024-02-19T10:02:00.884-03:00Meus 20 poucos...( )anos ( )reais ( )dólares ( )centímetros ( )leitores ( )episódios por temporadaLucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.comBlogger49125tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-14479394545185653732016-04-24T21:50:00.001-03:002016-04-24T21:59:03.894-03:00Alô, pai!<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<span style="font-family: "times"; font-size: small; line-height: normal;">Alô! Oi, pai! Tá me ouvindo?</span><br />
<div style="font-family: Times; font-size: medium; line-height: normal; text-align: start;">
<br /></div>
<div style="font-family: Times; font-size: medium; line-height: normal; text-align: start;">
Tem quase 14 meses que não te ligo. E acho que nesse tempo todo, talvez, seja a coisa mais difícil em ter que lidar com sua morte. Isso e sempre ter que me controlar ao falar com minha mãe pelo telefone e não poder perguntar: "falou com meu pai?".</div>
<div style="font-family: Times; font-size: medium; line-height: normal; text-align: start;">
<br /></div>
<div style="font-family: Times; font-size: medium; line-height: normal; text-align: start;">
Todo dia de manhã, saindo de casa, vem aquela vontade de te ligar. Mesmo que nossas ligações raramente durassem ao menos 1 minuto. Parte pela sua surdez, parte pela nossa sisudez. Surdez essa que quando eu cheguei ao hospital parecia ter saído dos seus 50% e tomado 100%. Não sabia se não me escutava ou se não me reconhecia. Soube que me reconhecia nas suas últimas palavras direcionadas a mim, uma das últimas ditas: "fica ali, meu filho, jázim vamos embora". Nos dias seguintes, minha mãe tinha certeza que mesmo sem falar mais nada você sabia que eu e ela estávamos ali. E acho que sabia mesmo.</div>
<div style="font-family: Times; font-size: medium; line-height: normal; text-align: start;">
<br /></div>
<div style="font-family: Times; font-size: medium; line-height: normal; text-align: start;">
Não dá pra te ligar, mesmo que ainda não tenha apagado seu número do celular. Não dá. Dizem que nosso subconsciente demora para se dar conta da morte. Talvez por isso eu ainda tenha esses impulsos. Ou talvez seja saudade.</div>
<div style="font-family: Times; font-size: medium; line-height: normal; text-align: start;">
<br /></div>
<div style="font-family: Times; font-size: medium; line-height: normal; text-align: start;">
Alô, pai! Ainda tá aí? Tá me ouvindo?</div>
<div style="font-family: Times; font-size: medium; line-height: normal; text-align: start;">
<br /></div>
<div style="font-family: Times; font-size: medium; line-height: normal; text-align: start;">
Queria te ligar para contar da minha mãe, ouvir você se preocupar, culpar o cigarro, se desesperar. Ouvir você falar que ficar velho é horrível. Mas depois ouvir você ligando feliz, falando que comprou uma melancia, um peixe, um celular novo... Qualquer uma dessas coisas que sempre eram uma espécie de pretexto para nos reunirmos. Queria te ligar para ouvir você perguntar como a Dede está, falar que ainda não se conforma com o que aconteceu com meu sobrinho. Queria te ligar pra falar mal da minha prima doida e ler pra você as asneiras que ela escreve. Te ligar pra contar o que aconteceu com meu carro, ouvir você se indignar. Contar do carro novo, ouvir conselhos de mecânicos: "cuidado, nenhum presta!". Queria te ligar pra você perguntar se eu tenho falado com o Lu, se tenho notícias da Tia Helenice... Ah, queria muito ouvir sua opinião sobre essa política toda! Será que hoje você já seria um ex-petista ou teria sido repatriado?! Queria te contar da minha última viagem, te falar da próxima. Te responder se preciso de alguma coisa, se tá tudo bem. Queria só aqueles 30 segundos pela manhã, pra saber se tá tudo bem, pra te contar as coisas.</div>
<div style="font-family: Times; font-size: medium; line-height: normal; text-align: start;">
<br /></div>
<div style="font-family: Times; font-size: medium; line-height: normal; text-align: start;">
Vou guardando.<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Ow0Nce4r4CWMTqbmcXRR63Ol0mKee-t46ta2ze0BYR1RmZYmxKxwBZbRFWy2Rn0FE0xUV_Ku8r3iToKIU40llrXb85WEVN8B5Vn6AwQ_ehRX0kAZH5rXRGumIgleVRiNeMS8IjgPxykG/s1600/SDDS.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Ow0Nce4r4CWMTqbmcXRR63Ol0mKee-t46ta2ze0BYR1RmZYmxKxwBZbRFWy2Rn0FE0xUV_Ku8r3iToKIU40llrXb85WEVN8B5Vn6AwQ_ehRX0kAZH5rXRGumIgleVRiNeMS8IjgPxykG/s400/SDDS.png" width="400" /></a></div>
</div>
</div>
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</script>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-5390519586241091862016-01-01T16:09:00.002-02:002016-03-12T12:13:32.577-03:00Carta do Lucas do Futuro (1945)<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<div class="p1">
Oi, Lucas! </div>
<div class="p1">
Tudo bem? Aqui é o Lucas do futuro. Clichê né? Foda-se.</div>
<div class="p1">
Esse é um texto seu pra você mesmo, escrito em 2045.</div>
<div class="p1">
Se tudo der certo, você o está recebendo em 1º de janeiro de 2016. Eu ia mandar uma carta de verdade, afinal, é um meio que está na moda do seu tempo, mas fiquei com medo de ser um Lucas decorativo e você não ler. Vai por textão na internet.</div>
<div class="p1">
2016. DOIS MIL E DEZESSEIS. Como esperamos este ano! Como que 2015 foi destruidor, avassalador e pareceu durar 1853 dias. Acabou e posso dizer: realmente, foi o pior ano da sua vida! Daí pra cá, as coisas melhoraram, as pessoas melhoraram, você melhorou, tudo deu certo… Não necessariamente como planejamos, mas não vou te dar spoilers, mesmo você querendo.</div>
<div class="p1">
Se você ainda é bom de conta ou tem um iPhone (aliás, cuidado pra não deixá-lo cair), viu que passamos dos 50 anos de idade e me tornei um pouco mais calmo. HIGH FIVE! Não, você odeia high fives.</div>
<div class="p1">
Bora lá… o que quero com essa mensagem é te ajudar e garantir que você chegue do jeito que estou. Pra isto, preciso que revisite todas as merdas de 2015 e preste atenção em 2016. Vou continuar por lista porque sim: ainda amamos listas.</div>
<div class="p2">
<br /></div>
<ul class="ul1">
<li class="li1">Mortes continuarão acontecendo e ninguém no mundo se prepara para elas.</li>
<li class="li1">Trabalho pode te dar o maior prazer do mundo, mas lembre-se de obrigar você mesmo a fazer outras coisas. </li>
<li class="li1">Vá mais ao médico! E se te ajuda, ser hipocondríaco não é só gostar de remédios. Você vai ver como é legal ter vários especialistas e consultas diferentes. Acredite em mim! </li>
<li class="li1">Seja mais calmo e nem vem dizer que você já melhorou. Tem muito mais a ser feito.</li>
<li class="li1">Sobre pessoas: custa, mas você vai ver que “o que é de verdade fica ao seu lado sem que você peça. Na verdade, algumas pessoas precisam ir para que outras melhores cheguem. É como se no nosso coração tivessem poucos lugares. Se a gente não desapega dos que foram vagos, nunca vamos descobrir os próximos da fila”.</li>
<li class="li1">Veja mais séries! No futuro só teremos remake de qualidade bem duvidosa.</li>
<li class="li1">Nunca assista à nova versão de Lost! (Mesmo ruim, é melhor que Breaking Bad).</li>
<li class="li1">Vá ao Carnaval de Salvador antes que o axé acabe.</li>
</ul>
<div class="p2">
<br /></div>
<div class="p1">
Ps 1: continue no boxe, mas não, você não vai ser um campeão brasileiro.</div>
<div class="p1">
Ps 2: por favor, esqueça esse negócio de solteirismo.</div>
<div class="p1">
Ps 3: o Lu não vai ser presidente.</div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: xx-small;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: xx-small;">| </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: xx-small;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">Meus20poucos</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: xx-small;">.</span></div>
</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">
</span></div>
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<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Sou metido. Tanto que tenho um blog e não um diário pessoal. Essa é
uma característica que muitos falaram por anos que eu tinha, que eu neguei por
outros, mas convenhamos: talvez eu seja mesmo. Um pouco egocêntrico também. Só
que este não é nem de longe o meu maior defeito (se é que é um).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Sou organizado, metódico e perfeccionista. Planejo, organizo, faço de
um jeito X, em um tempo Y com objetivos determinados e alcançados. Gosto de ser
reconhecido por isso e gosto ainda mais quando realizo qualquer pequena
coisinha no tempo pré-determinado. Eu comemoro quando acerto o tempo certo, ao
invés do Waze. De qualquer forma, essas também estão longe de ser minhas
maiores qualidades (se é que são).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Cheguei de uma palestra e saí realmente motivo, impressionado e
inspirado. E olha... não sou facilmente impressionado e nem gosto de pessoas
efusivas e que se empolgam facilmente! Pois bem: saí meio essa pessoa, claro,
reservadas suas proporções.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
O cara é um comunicador, independente do que faça. Ele se vende bem,
mas mais do que isso: consegue vender bem sua ideia, seu projeto, sua crença,
eu produto. Ao falar sobre o futuro da comunicação, Tiago Mattos defendeu principalmente
a ideia de que nós temos que nos ligar sim no futuro, mas mais do que isso:
fazer o futuro acontecer: “O que muda o mundo é mudar o mundo”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Além de dicas práticas sobre o que devemos ler, pesquisar e fazer, é
preciso testar, criar, quebrar a cara e tudo isto. Tem mais: precisamos ser
quem a gente acha que deve ser, não quem acreditamos ser. Não é só balela, mas
tem algumas perguntas e frases de Tumbrl que fazem todo sentido. Voltei todo
gay dessa apresentação, com mil ideias e coisas e tals. Não apenas para o
trabalho, mas principalmente para quem somos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Se vai dar certo ou não, se determinou algo lá na frente ou não, vai
demorar pra saber. Uma coisa já surtiu: atualizei esse blog e tirei da lista de
coisas que deveriam ser feitas.<o:p></o:p></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small;">| </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">Meus20poucos</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small;">.</span></div>
</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">
</span></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyt37Tcj4Ru3LM-zf3BwdjGCB7fO3TeLHxbvZ3Go0LCnSLfw6CnzBFXnmL3dhrG0rk8vQiR9cUof7FdCFHnUPkxXiHw3X9iOW5QDhNaZpVwNTRqQZnFuGjtnvowNGeMFMoiiYStxTGNREv/s1600/conflito_de_gera%C3%A7%C3%B5es3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyt37Tcj4Ru3LM-zf3BwdjGCB7fO3TeLHxbvZ3Go0LCnSLfw6CnzBFXnmL3dhrG0rk8vQiR9cUof7FdCFHnUPkxXiHw3X9iOW5QDhNaZpVwNTRqQZnFuGjtnvowNGeMFMoiiYStxTGNREv/s320/conflito_de_gera%C3%A7%C3%B5es3.jpg" width="298" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As pessoas não cansam de falar
como o mundo está mudado. Até os jovens inundam (ou seria com ‘m’ nesse caso?!)
os feeds das redes sociais apresentando detalhes de suas infâncias sem iPhone.
Pois é, está mudado mesmo. Constatar isso não é chato, o que o torna é
transformar as mudanças em comparativos de qualidade. É a trupe dos ecochatos
da infância!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os jovens estão sim mudados. Só
que os jovens pais também eram diferentes dos jovens avós. A diferença das
mudanças entre os jovens avós e os jovens pais é pequena e discreta quando se
pensa no turbilhão de mudanças diárias que diminuem os anos de uma geração e
tornam as novas crianças, adolescentes e adultos partes e apartes. Tecnologia,
simples tecnologia. Tecnologia que criou o famoso termo globalização e que com
ele justificou quase todas as mudanças sociais, em relacionamento e isolamento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ouve-se que os jovens não têm
mais capacidade de se comunicar, que vivem isolados. Comentam sobre a instabilidade
dos relacionamentos ou a fugacidade dos amores. Os filhos não são mais bem
educados e os pais não são respeitados. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ecochatos! Parem de rotular, de
comparar. Percam menos tempo dizendo que as coisas estão diferentes e mais
aproveitando as diferenças. Compartilhe menos tais mensagens no Facebook e
brinque com seu filho na rua. Culpar o governo também é uma saída fácil. O
Kinder Ovo não custa mais um real e você não vai mais ao shopping com dez
reais. Só que seu salário aumentou e suas opções de filmes na internet também.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Os jovens hoje estão
conformistas. Não é o caso. Apenas, pelo menos aqui, há a intenção de se
aproveitar mais ao invés de perder tempo reclamando.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A comunicação nunca vai morrer.
Ela pode mudar. É o que acontece. Hoje o jovem se expõe bem mais. Diz o que
pensa, mostra aonde vai, o que ouve e ainda transmite as imagens daquilo que
come, acha engraçado e detesta. Não manda mais carta, talvez pouco ligue, mas
não desconecta o Whatsapp. Tem sempre abertas cinco janelas de conversação.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Amar também pode ter ficado mais
fácil. Ou difícil, já que se ama tanto. Nunca antes na história desse país se
amou tanto. O lado negativo é evidente, mas as sociedades já passaram pelo
casamento arranjado, por conta de dotes e tantos outros. Ficavam para sempre
amarrados a esses relacionamentos. Talvez seja melhor amar tantos e todos.
Poxa, a menina tem 15 anos e está transando. Quantas se casaram com 16, com
caras mais velhos e que não sabiam nem o que era amor?! Ora, hipocrisia!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Certa época, os filhos respeitavam
mais os pais. Respeito não pode ser confundido com medo, falta de diálogo. Não
criem polêmicas. Entendam que o pedir bênção é muito mais uma simbologia do que
respeito, de fato. Os pais têm conversado mais com os jovens sobre tudo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E se a violência não deixa mais a
brincadeira acontecer nas ruas, a tecnologia não é vilã. Quem acredita nisso,
deveria usar melhor o tempo e a criatividade. Afinal, se uma coisa que os mais
velhos e os mais novos sabem é que é em tempo de crise que se cria. Reclamar
não é o mesmo que militar e mudar. Aproveitar não é o mesmo que conformismo.
Entendam.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<div style="margin: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small;">| </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">Meus20poucos</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small;">.</span></div>
</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
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</span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTTqEu8PyBxroANgDG26fNzOE7Fe2QcEo1Yjr3-AJ1bq0ee0CFcfJvJj_rL-SBDDEZn5N5LZkXwzyO-9OUhP9RMP3uW4fk4lhyphenhyphendvpmwqvhQZWNnu_gpgDUrze_WeRMsJslolS07PnReCLH/s1600/FINAL+FELIZ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTTqEu8PyBxroANgDG26fNzOE7Fe2QcEo1Yjr3-AJ1bq0ee0CFcfJvJj_rL-SBDDEZn5N5LZkXwzyO-9OUhP9RMP3uW4fk4lhyphenhyphendvpmwqvhQZWNnu_gpgDUrze_WeRMsJslolS07PnReCLH/s320/FINAL+FELIZ.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Parei de escrever. Não por falta de tempo, falta do que falar ou falta de vontade. Talvez esteja em um momento não propício à escrita. Aos elogios que já recebi sobre esse espaço, aos que o fizeram, eu digo que não é nada pessoal. O blog está parado, a monografia também e aqueles muitos argumentos e perfis de personagens que tenho na cabeça de lá não estão saindo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Olhando os últimos textos desse blog talvez seja possível entender porque não tenho aparecido. Oras, sou um escritor de araque. Talvez sejam todos, mas não vou cutucar os deuses. Pensem comigo, recentemente comentei sobre "o cara" que vai e volta em um amor que visivelmente foi só seu e não deu certo; falei sobre as coisas que faço quando ninguém me ver fazendo; comentei sobre minha série favorita; um vídeo tirado de uma aula; e mais histórias fictícias, um pouco pretensiosas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora, o grande autor perdeu as palavras, já que está namorando, sem grandes tragédias românticas; está tendo tão pouco tempo consigo mesmo que só consegue dormir e dormir assistindo séries; sobrou-lhe menos tempo e vontade até para dissertar sobre as séries, exceto que seja num chat com a também de araque Natália; nesse momento que não tem aulas, poucas inspirações nesse sentido; e toda a concentração criativa num argumento de série que fica só na cabeça. O grande se revelou aquilo que é: um escritor de araque.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ah, mas deem um desconto. Me elogiem. Talvez todos os grandes sejam verdadeiros aproveitadores de tragédia própria. Alimentam suas obras primas com a tristeza amorosa, com o olhar sombrio que lança sobre os outros, auxiliados por drogas para escritas e pela tristeza também dos leitores. É tão humano nos interessarmos, nos apaixonarmos e preferir as histórias tristes. Vejam filmes, novelas e romances literários. Pode ter o final feliz, mas aquilo que recheia é a tristeza. Somos macabros a tal ponto?! Somos, nada. Problema mesmo é que essas obras todas são pintadas com tanta tinta que o triste assusta, mas na verdade escondem cotidiano.</div>
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<br /></div>
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Se pensar bem nas situações diversas que passamos, todas são facilmente transformadas na mão de um ~bom~ autor em tragédia grega. A tragédia é normal, nem sempre triste, nem sempre avassaladora e nem sempre com tanta vilania. Irreal mesmo é o final feliz. Felicidade está distribuída ao longo da história toda. Não as escritas, as vividas.</div>
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<br /></div>
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E queria ser escritor. Um de verdade. Aquele que se aproveita sim, que coloca tintas sim, mas que consegue arranjar um tempo em meio a felicidade e tristeza real para criar. Criar mais real, falar mais real. E esse é um suspiro de tentativa. Um texto no blog aqui, um perfil de personagem ali e quem sabe, não mais que de repente, um argumento e 12 episódios com 30 laudas cada entregues aos amigos cobaias.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ideias não faltam. Ano passado, ia terminar com uma postagem sobre uma reportagem com os 12 passos (fáceis) para ser feliz. Passou. E, agora no começo, a ideia era minha metódica lista de promessas/definições/resoluções de ano novo. 12 também. Uma para cada mês. Estamos em Março e dos meses anteriores, o placar é 1x1. Não emagreci, mas passei um carnaval bem legal.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Melhor terminar esse texto sem um final "digno", ficando assim mais coerente com o conceito que queria deixar. Não há mais pontos finais que reticências. Pode parecer que sim, mas não...</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small;">| </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">Meus20poucos</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small;">.</span></div>
</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small;"></span></div>
<a class="twitter-follow-button" data-show-count="false" href="http://twitter.com/lucasmansur">Follow @lucasmansur</a></div>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-17519451625221671252011-10-28T21:24:00.002-02:002011-10-29T13:04:09.242-02:00Megazord<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK7M51CSEga9jq2cDJU2KolBTWtNgPMQyUqcvx6pw7fgQJSKoFMVP2R9NEvtc2VzTEKbJsQW_2nFNNEC2V5oeZowpnqCTo7NqxXN45rxwIJD2-QqzY_5P_OKV-oTLqSs2M1GbH-0IEyLlB/s1600/arlivre-megazord-20poucos-amor-cliche-lucas-mansur.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK7M51CSEga9jq2cDJU2KolBTWtNgPMQyUqcvx6pw7fgQJSKoFMVP2R9NEvtc2VzTEKbJsQW_2nFNNEC2V5oeZowpnqCTo7NqxXN45rxwIJD2-QqzY_5P_OKV-oTLqSs2M1GbH-0IEyLlB/s320/arlivre-megazord-20poucos-amor-cliche-lucas-mansur.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
<div class="MsoNormal">É tão difícil achar alguém que combine com a gente. Em casa, por mais que todos digam quão parecidos são, pais e filhos podem ter uma única diferença capaz de colocar fogo no mundo. Com os amigos, você tem afinidades e acaba criando hábitos, gestos e gostos comuns ao grupo. Acontece sempre! Ainda assim, chega uma hora que há um ponto conflitante que faz parecer impossível uma amizade ter durado tantos anos. E no amor? Alguns dizem que procuramos alguém parecido com nossos pais, outros que tem que ser uma pessoa que, quando a paixão findar, fique a amizade. Claro que vai ter momentos de guerra. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A verdade é que ninguém é igual, mas todos passam a vida procurando pessoas que sejam. Que sejam para nos mostrar nossos próprios defeitos, entender aquelas paranoias ou apenas conseguir trocar um olhar e fazer-se entendido. Se é DNA, natureza do homem ou seja lá o que for, queremos que alguém entenda o nosso desaparecimento repentino, nossa euforia por coisa boba, uma ironia tuitada, uma música brega, um programa de índio, uma briga ridícula ou a preferência que há de um amigo em detrimento ao outro.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Agora é o ponto que me contradigo. Não existem pessoas assim, iguais. Só que, às vezes, a gente encontra. E nem tudo é lindo, só que até as brigas que acontecem são do jeito que você pensou. É como dançar com uma desconhecida a coreografia que você criou e saber que ela é mestra naquilo. Até os descrentes começam a aceitar que o amor existe. Se amor não é isso, deveriam inventar um nome praquele que deve ser o sentimento mais prazeroso do mundo. Perdoo-me as próprias pieguices! E até o fato de citá-las, já que mea culpa também soa como tal.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">E como podem ser dois tão sincronizados?! Não se completam, não se entendem. São “é”, no singular. Não são almas gêmeas, não são extensão um doutro, nada. São tão parecidos que as semelhanças de pais e filhos e entre amigos não parecem pequenas, mas soam menos natural.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Quando encontrei essa pessoa, claro que estou falando de mim, parecíamos vir de mundos diferentes. Destoávamos até nas cores para soar ainda mais mexicano. Todos incompreendem como chegamos até o ponto que chegou. Juntos, éramos quase um megazord, potencializadas todas aquelas características que tínhamos. Existia ali a comédia, o humor ácido, a cumplicidade, a troca de olhares, a ironia, a agressão, o bem, o mal, as histórias vividas estampadas no rosto, os desejos que eram diferentes apenas superficialmente. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Do nada, quando em seu ápice, um corte frio. Estranhamento que com o tempo do afastamento, que com a dor ora cicatrizada ora latente, voltara a parecer nascidos nós em planetas vizinhos. Era triste, mas era reconfortante. Tal qual um respiro livre de alguém que passara os últimos anos preso em uma redoma com ar controlado. Havia até, em certo momento, felicidade. Felicidade de quem quis e conseguiu seguir em frente, dar um passo, amadurecer, largar-se de um vício. Dependência, em sua melhor definição. Superação, em meu maior clichê.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Era felicidade de gente que não é feliz. Olhem bem, era feliz por coisas que servem apenas para provar aos outros que somos alguém e fizemos algo. Tentei justificar que estava correto, e como tentei. Acreditei que só seria feliz assim já que, infelizmente, ligo tanto para os demais, para o que pensam; e que fico pressionado pela minha própria natureza a pensar, repensar e agir de uma forma que pareça ok, que corresponda aos planos que são feitos minuto a minuto. Tá, talvez isso realmente faça que eu seja feliz. Só que há algo que faz bem mais.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Não é amor, carinho. É toda aquela raiva, aquela cumplicidade, aquele ódio. O megazord! É ser leal, é ser ilegal, é ser real. E decidido, não fazia mais sentido passar a vida lutando para ser feliz à custa de privar aquilo que, pura e simplesmente, traz felicidade instantânea. Sem sentido, optei por ir contra todos, optei por ser mais lógico. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">E me arrependi, e fui feliz, tive os melhores e os piores momentos da minha vida. Se fosse um pouco mais popular, diria que antes se arrepender do que fez do que pelo que não foi feito, mas não. Só entendi que é melhor ser alegre do que ser triste. Ah, se os piores momentos eram causados por aquela que era a minha maior alegria, valeu vivê-los. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Quem eu fui a vida inteira deveu-se àquela hora que decidi recuar e ligar menos para os amigos, de ser mais chato e acusado de burro, quando me inspirei em quem tanto critiquei. Os conselhos que dou aos meus filhos, o emprego que escolhi e as discussões que decidi perder, tudo tem um início lá atrás. Não foi lá que eu me tornei quem eu sou, mas sim quando eu aprendi a lidar com isso.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Ainda tem muita coisa pra viver. E agora eu sigo, sem me punir por saber que talvez eu volte. Afinal, se o caminho natural é esse, se todo o bem feito me trouxe até aqui é porque aqui era pra eu estar. Não, não é destino. Destino é coisa de preguiçoso. Não é amor, sou objetivo demais pra isso. Não que faça sentido ou tenha escolhido uma frase um pouco mais profunda para terminar o texto de forma pedante, não. Só é o que é: eu, ela e o que é que isso signifique quando for para significar.<o:p></o:p></div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">Leia também: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/06/mulher-perfeita.html">A Mulher Perfeita</a>.</span></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">O último texto publicado foi: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/10/dificil-fazer-um-poema.html">Difícil fazer um poema</a>.</span></div></div></div></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">| </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">Meus20poucos</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">.</span></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><a class="twitter-follow-button" data-show-count="false" href="http://twitter.com/lucasmansur">Follow @lucasmansur</a> <script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
</script></div>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-26402535148077955092011-10-13T21:32:00.000-03:002011-10-13T21:32:59.044-03:00Difícil fazer um poema<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjW5WwdmEDI-SukMV1IvMDOlpg6Nbbt5nIvoKzmNZIAuCcgTtFHb129ga-wNLhGnSLZmd87dheOA6V_Dcj0Cr-khL3ZHmBaOqJmntgY_hWe357ThWvjtOL_JlKlpfzW8evlIZSiR43SMnv/s1600/meus20poucos.lucas.mansur.fazer.poema.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjW5WwdmEDI-SukMV1IvMDOlpg6Nbbt5nIvoKzmNZIAuCcgTtFHb129ga-wNLhGnSLZmd87dheOA6V_Dcj0Cr-khL3ZHmBaOqJmntgY_hWe357ThWvjtOL_JlKlpfzW8evlIZSiR43SMnv/s200/meus20poucos.lucas.mansur.fazer.poema.jpg" width="200" /></a></div>Difícil fazer um poema<br />
Difícil escrever tudo aquilo que se pensa<br />
O que se vê, o que se ouve, o que se fala<br />
Principalmente o que não se fala<br />
Repito, o que se pensa<br />
<br />
Demora, exige esforço, exige calma <br />
Exige inspiração.<br />
<br />
Se falo de quem amo, tudo parece indigno<br />
Se falo do que não gosto, parece dispendioso demais<br />
Sobre o que quero, sou supersticioso<br />
E sobre aquilo que tenho, deixa.<br />
Não sou vaidoso<br />
<br />
Poderia falar da pátria amada,<br />
Da mãe dedicada, da primeira namorada<br />
Até da primeira pelada, amizades despedaçadas<br />
Ressacas incuráveis e memórias até hoje não recuperadas<br />
<br />
De tudo o que vivo, do que tem brilho, do que me dá abrigo<br />
Tudo me parece tão rico<br />
Que as palavras, por mais valiosas que sejam, viram troco<br />
Viram pouco<br />
<br />
Por ser difícil, por ser bonito, por ser imensurável<br />
Prefiro deixar em um lugar onde as palavras estão certas<br />
Aonde não há erro, nem juízo de valores<br />
Fica aqui comigo, fica com quem viveu<br />
Afinal, o poema é meu.<br />
É dos meus.<br />
<br />
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">Leia também: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/03/o-protagonismo-de-gabriel.html">O protagonismo de Gabriel</a>.</span></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">O último texto publicado foi: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/10/o-que-voce-faz-quando-ninguem-te-ve.html">O que você faz quando ninguém te vê fazendo?</a></span></div></div></div></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">| </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">Meus20poucos</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">.</span></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"> </span></div><a class="twitter-follow-button" data-show-count="false" href="http://twitter.com/lucasmansur">Follow @lucasmansur</a> <script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
</script>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-30256452762381343942011-10-04T13:11:00.000-03:002011-10-04T13:11:36.624-03:00O que você faz quando ninguém te vê fazendo?<div style="text-align: justify;"><b>Dinho Ouro Preto</b> perguntou: <i>O que você faz quando ninguém te vê fazendo?</i> E eu pensando, existem coisas que a gente escolhe, por vergonha, trauma ou educação, não fazer em público. Dessas coisas, têm as que até falamos, conversamos e discutimos, outras que são segredos mesmo. Eu resolvi fazer um apanhado das minhas coisas, já que sou carente e tenho necessidade constante de falar sobre mim. Não!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Vou tentar fugir do óbvio, mesmo que algumas coisas sejam óbvias. Só que, por exemplo: sexo. Tirando um tipo específico de tara, sexo é uma coisa que não se faz em público. De todo jeito, eu quero responder o que o vocalista do Capital Inicial perguntou: o que eu faço quando NINGUÉM está olhando. E <b>sexo</b>, meus amigos, ao contrário do que alguns pensam (ou eu, em certas estações), não é punheta. <i>Go ahead!</i> - porque eu sou <i><b>hipster </b></i>e uso palavras em inglês no meio das minhas genialidades em brasileiro (sic.).</div><div style="text-align: justify;"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhedCw2TIdgJFijE5D9K4JkYyVKZpl4EQy2PitclK1NHncYdSpvGrb5roPry6xMXVLbYTvSs-UYcJ5lHQwhPTu0S31oUx6p0hOHrX2SxLZiq0Q2IyF65Lr7f0_Guwj5Vs5-WCPBBukm7-sY/s1600/meus20poucos-lucas-mansur-placa+peido.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="198" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhedCw2TIdgJFijE5D9K4JkYyVKZpl4EQy2PitclK1NHncYdSpvGrb5roPry6xMXVLbYTvSs-UYcJ5lHQwhPTu0S31oUx6p0hOHrX2SxLZiq0Q2IyF65Lr7f0_Guwj5Vs5-WCPBBukm7-sY/s200/meus20poucos-lucas-mansur-placa+peido.gif" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div></div><div style="text-align: justify;"><b><u>1. PEIDAR</u></b></div><div style="text-align: justify;">Comecei sem muita graça a lista, certo?! Pois eu comecei foi ousando muito. Amigos, eu sou entupido! É sério, não é por falta de educação, nem por ter sido reprimido quando criança, nem por nada disso. Uma escolha pessoal: eu não solto pum. Até quando estou sozinho, evito ao máximo. Só que Doutores aconselham: peidem. Estou revendo meus conceitos. Ainda assim, isso é algo privado. Como deveria ser para todos, em uma sociedade perfeita. Só que vivemos em um mundo que há até campeonato de peitos debaixo do lençol. Portanto, sou estranho.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><u>2. CORRER</u></b></div><div style="text-align: justify;">Aqui não é uma questão pessoal, talvez seja trauma de infância. Quem já teve o prazer de me conhecer e conviver alguns maravilhosos momentos sabe que minha mãe e meus pais não fizeram um bom trabalho de acabamento naquele Dezembro de 1988, por isso vim apenas com o Kit Básico. Naquela época, coordenação motora era opcional e eles, com pouca grana, não me equiparam com tal. Sou puta descoordenado! Tenho para o básico (locomoção, alimentação e reprodução - boa reprodução!), de resto, sou um desastre. Não sou habilidoso em esportes nem no videogame, tenham ideia. Ou seja, não sou nerd apaixonado por games, nem homossexual que joga vôlei e handball. Sou heterossexual, descoordenado. Por isso, não corro em público. Como o cego que desenvolve bem o tato na ausência da visão: eu ando muito rápido! Utilizo essa capacidade para momentos que é preciso correr, seja por necessidade ou vaidade (vide academia).<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRGu0K6gMHOrImPXrzX_Mcf0Y_oaMlB8-cghofKdFvEnNCJvh6LlCd7o1RxK1mI9I-aTxfcJqKew7EPYTcl-rrUpZh7L64YH5JQZLlpfhl-uzXObf3i3Yv5_9B3Rs8WWlzmjfJAbuXxi-6/s1600/meus20poucos-lucas-mansur-08pragafantasia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRGu0K6gMHOrImPXrzX_Mcf0Y_oaMlB8-cghofKdFvEnNCJvh6LlCd7o1RxK1mI9I-aTxfcJqKew7EPYTcl-rrUpZh7L64YH5JQZLlpfhl-uzXObf3i3Yv5_9B3Rs8WWlzmjfJAbuXxi-6/s320/meus20poucos-lucas-mansur-08pragafantasia.jpg" width="320" /></a></div><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><u>3. COMER LARANJA</u></b></div><div style="text-align: justify;">A bem da verdade, eu sou muito preguiçoso com alimentos que me sujem ou exigem muito. Por isso, só como manga e cajá quando minha mãe descasca e sempre prefiro suco de laranja, ao invés da fruta. Laranja é um delícia rica em vitamina C que eu raramente me alimento. Tem que descascar (coordenação off), além de encher minha camisa e dentes de seu bagaço.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><u><b>4. COLOCAR A BATATA FRITA DENTRO DO SANDUÍCHE</b></u></div><div style="text-align: justify;">Anotem esse conselho. Na infância, minha base alimentar foi constituída pelo <b>Giraffas</b>. Quando não estava afim de comer o prato econômico com dois frangos e molho shoyu, vinha uma promoção de sanduba com fritas, claro. No conforto do meu lar, acompanhado da programação infantil do <b>SBT</b>, eu abria o pão e colocava as batatas fritas dentro. QUE DELÍCIA! Deu até saudade. Vou almoçar e volto depois para terminar o <i>post</i>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><i>25 minutos depois...</i><br />
<i><br />
</i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigMOZwc2tVh-TechYWphIY4H0he5lIHFSp-4tjYGUbyvNeV2UVXDw6qOEA2bAX3_qYusrS1pgsyw18m_QQuJIW9WagUguVqFg0UwW346VTQgJLnLxB_JqTgPlqniUfymP4HbJ8j0k8-bNH/s1600/meus20poucos-lucas-mansur-s%25C3%25A3ojo%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigMOZwc2tVh-TechYWphIY4H0he5lIHFSp-4tjYGUbyvNeV2UVXDw6qOEA2bAX3_qYusrS1pgsyw18m_QQuJIW9WagUguVqFg0UwW346VTQgJLnLxB_JqTgPlqniUfymP4HbJ8j0k8-bNH/s320/meus20poucos-lucas-mansur-s%25C3%25A3ojo%25C3%25A3o.jpg" width="320" /></a></div><i><br />
</i></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: left;"><b><u>5. DANÇAR FORRÓ</u></b></div></div><div style="text-align: justify;">Espero, Deus, que isso mude logo. Sabe a sensação de ver alguém conquistando algo que você sempre quis e nunca vai conseguir?! Sou eu assistindo à <b>Dança dos Famosos</b>. Alguns famosos sempre dançaram e tem facilidade, outros alegam ser duros, sem ritmo e que não sabem mesmo dançar. Os últimos são como eu! Isso dói, caros leitores. Só eu sei quantos casamentos fui e fiquei de lado. Só eu sei o vexame de falar: <i>"Eu não sei dançar forró"</i> e, pior ainda, quando alguém insiste tanto, você cede e recebe aquelas duras palavras de confirmação: <i>"Realmente, você não sabe dançar"</i>. (<span class="Apple-style-span" style="color: #6fa8dc;">lágrimas</span>) Nas baladas, opto sempre por aquelas danças que é só pular, fingir alguma coisa com as mãos, passo pra lá, passo pra cá e INDIVIDUAL. Do contrário, nem tomando todas as doses possíveis (e que tomo para dançar mesmo sozinho, em público) é possível.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><u>6. LIMPAR O NARIZ</u></b></div><div style="text-align: justify;">Sou fresco com o nariz. Certeza que fui uma das poucas crianças que não comeu meleca. Só que tenho um agravante: ainda tenho renite. Ou seja, estou sempre com nariz entupido. Chega uma hora que o remédio não é suficiente, é o momento que não dá pra usar o papel higiênico, pois parece só piorar a alergia. E eu odeio <b><i>ASSOAR</i></b> (palavra deveras interessante). Sempre que dá, fico no papel higiênico mesmo. Mas, enfim, têm horas que não dá. Geralmente no banho, em meio a uma crise de espirros (renite com hérnia de disco não combinam, qualquer dia disserto sobre), naquele momento solitário (na maioria das vezes, tomo banho sozinho): eu limpo o salão! E ah, como a sensação é boa. Apesar dos arrepios homossexuais provocados pela textura melecosa, cá devo confessar, o alívio é FODA.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Coisas que eu <b>deveria</b> fazer apenas quando ninguém estivesse vendo: comer macarrão, cantar e contar piadas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">Leia também: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/04/e-so-sobre-meu-jeito-neurotico-de.html">É só sobre meu jeito neurótico de pensar muito sobre tudo</a>.</span></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">O último texto publicado foi: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/09/how-i-met-your-mother-7x03-ducky-tie.html">How I Met Your Mother 7x03: The Ducky Tie</a>.</span></div></div></div></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">| </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">Meus20poucos</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">.</span></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><a class="twitter-follow-button" data-show-count="false" href="http://twitter.com/lucasmansur">Follow @lucasmansur</a> <script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
</script></div>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-28927734270563705722011-09-28T01:02:00.000-03:002011-09-28T01:02:06.030-03:00How I Met Your Mother 7x03: The Ducky Tie<div style="text-align: justify;">Acabo de ver o terceiro episódio da sétima temporada daquela que, em breve, será a minha série favorita desde sempre. <i>Lost </i>ainda está no primeiro lugar; <i>Friends </i>já caiu para terceiro; <i>Fringe </i>um dia chegará ao pódio. Sempre falei que <b>How I Met Your Mother</b>, a série em questão, foge do estereótipo <i>SITCOM</i>. Por isso, as comparações com Friends não se mantêm. Muitos vão defender para sempre a trupe de Rachel e Ross. Talvez porque a série tenha se tornado cult, tenha conquistado o sucesso em 10 temporadas e ser uma das poucas unanimidades da televisão mundial. Não discordo de nada disso.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O que quero dizer é que a série de Ted, Barney, Marshall, Lily e Robin é completa. Não é apenas uma série de amigos, não é apenas a história de como um cara conheceu a mãe dos seus filhos e nem é uma série sobre nada. É uma série completa, não falo que é sobre tudo, porque seria o mesmo que dizer que é sobre nada. <b>How I Met</b> mostra a trajetória de Ted na vida. A narração, como li esses dias, segue os traços de uma conversa. Nós contamos histórias de várias maneiras; não narramos um fato de maneira linear, vamos e voltamos na narrativa. Ted faz isso com suas crianças. A série começa aí a sair do comum.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ao falar de morte, de brigas, de gravidez e de outros temas que <i>sitcoms </i>não ousam, mais um ponto positivo. Brinco também que a equipe de produção da série tem, ao lado dos roteiristas, o melhor continuísta da história. <i>Plots </i>como o dos tapas, o das cabras e outros infinitos provam isso. Você vê um episódio que pode ser importante para daqui uma, duas temporadas. Apesar de ter hora, como nesse episódio, que se pensa: <i>“Eles estão enrolando ao invés de contar a história que começaram”</i>. O tal casamento que apareceu na temporada retrasada, como sendo o dia que Ted, finalmente, conhece(u)(rá) a <i>mother</i> foi retomado no fim da temporada passada, quando ficamos sabendo que Barney era o noivo. Nesse momento, a mãe dos filhos do protagonista ficou menos importante do que saber quem era a noiva. Minha aposta e da maioria: Robin. Apostando nessa aposta, os roteiristas nos trouxeram ao primeiro episódio dessa temporada. Uma Robin ainda apaixonada por Barney e um Barney indo atrás de Nora. Os caras que escrevem esse roteiro gostam de nos embananar e provar que o óbvio sempre é a escolha errada. Aí fica aquele nó: <i>“é óbvio que vai ser a Robin, mas como é óbvio, é óbvio que não vai ser”</i>. Ou seja, não sabemos de nada. Ainda aposto nela e digo mais... Além de Ted já ter dito as <i>kids </i>que sem a Robin ele não teria conhecido a mãe, o episódio que assisti hoje, o 7x03, reforça as minhas apostas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIyT3UrxGdWCorsYiI3e3KtlILr5yVMq3UTsA2lt7PT7M0qIoE33CfG8be5-L5WGQJOf2QY73XalPsrcp0tuJDyLnUCZMhbdd_nIoQEQV31PDN4RCroKM0MtMUaQFgN5nHbIIKpD_aF7-n/s1600/meus20poucos.howimetyourmother.lucas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIyT3UrxGdWCorsYiI3e3KtlILr5yVMq3UTsA2lt7PT7M0qIoE33CfG8be5-L5WGQJOf2QY73XalPsrcp0tuJDyLnUCZMhbdd_nIoQEQV31PDN4RCroKM0MtMUaQFgN5nHbIIKpD_aF7-n/s400/meus20poucos.howimetyourmother.lucas.png" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esse episódio que, aparentemente, foge do <i>plot </i>central da temporada tem tudo para ser um dos mais importantes da série, já que prepara um novo terreno. Não será apenas uma mudança na gravata de Barney que veremos nos próximos 20 poucos episódios. A verdade é que, com uma oitava temporada já garantida, torço (com dor no coração) para que ela seja a última. Assim, o roteiro poderá cumprir o que foi colocado em sutileza nesse episódio. As proféticas falas de Victória e Ted no futuro, para seus filhos, apontam uma mudança próxima na dinâmica do grupo. Ted, Robin e Barney devem começar a se afastar para que possam se aproximar de novas pessoas, ou de si mesmos. Entendem?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A cena final dos três no bar, com música e narração ao fundo preparam os fãs da série a um inevitável <i>series finale</i>. A sensação de quem conseguiu entender a passagem que ocorrerá nessa temporada é de fim, de término. Preparem-se, uma hora acaba... Mesmo que <b>How I Met</b> tenha um final típico de <i>sitcom</i>, como a cena “deixando o apartamento vazio”, vai provocar algo parecido com a feliz cena que encerra o episódio dessa semana. Claro, para os mais atentos e apegados que sentiram isso.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">São tantos os motivos que fazem de <b>How I Met Your Mother</b> uma série mais completa que outras de 40 minutos por aí que fica difícil falar um porquê. Quem não assiste deve acompanhar desde o começo para entender. Torço que façam logo isso!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">Leia também: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/07/dicas-de-series.html">Dicas de Séries</a>.</span></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">O último texto publicado foi: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/09/rafinha-20-midia-educacao-e-as-geracoes.html">Rafinha 2.0: mídia, educação e as gerações</a>.</span></div></div></div></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">| </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">Meus20poucos</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">.</span></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><a class="twitter-follow-button" data-show-count="false" href="http://twitter.com/lucasmansur">Follow @lucasmansur</a> <script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
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</span></div><div style="font-size: 13px; line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">O texto abaixo foi a minha contribuição para um fórum, da disciplina Computadores na Educação, que tinha a discussão baseada no vídeo acima e na geração Y (ou C).</span></div><div style="line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"></span><br />
Então, o Rafinha tem 16 anos, o vídeo é de 2007, hoje teria 20. Tenho 22, recém completados, e me sinto dessa geração. Estou o tempo todo conectado, pelo celular ou pelo computador. O tempo todo! Tenho Facebook, Twitter, msn, bbm, whatsapp e, se por um acaso, não conseguem me encontrar, a bateria de algum aparelho acabou.<br />
<br />
Acredito que o caminho natural é esse. Só que a minha realidade ainda é nova. É nova para meus pais, tios e a maioria dos professores que tive e tenho contato. Aí que entra um problema que me incomoda muito.<br />
<br />
Aceita-se que as coisas não vão voltar a ser como antes. Não se manda mais cartas, não se compra mais cds, livros ainda são utilizados, mas não se sabe até quando. Eu ainda acho que sempre existirão! Assim como rádios e canais de tv não serão substituídos. O caminho natural é a convergência! E é na tentativa de incorporar, de atrair a geração atual que o pecado daqueles que não cresceram como nós fica evidente. Não adianta trazer um tablet para sala de aula sem saber como tratar, de forma que os alunos entendam e não achem aquele tablet ali apenas uma "forçação de barra".<br />
<br />
Quando comentado aí no fórum sobre o risco que é a tamanha oferta que a internet tem, concordo. Encontra-se de tudo! Só que o mesmo acontecia antes. Numa mesma escola, tinham aqueles com assuntos inteligentes, de conteúdo e com um português bem construído, por exemplo, como tinham os fúteis e que pouco acrescentavam com suas conversas. Agora acontece o mesmo. Só que é mais evidente, afinal, o mundo todo está conectado, não mais uma única classe de aula isolada.<br />
<br />
Sou um pouco pessimista, negativo, em relação a forma que as gerações diferentes podem lidar. Um neto tem uma boa relação com seus avós independente dos meios que utilizam. Um professor que não sabe (muitas vezes, não gosta) pode prejudicar muito mais seu trabalho quando tenta (por boa vontade ou por ordem) implantar elementos que não lhe pareçam naturais. Talvez, no futuro, as gerações sejam mais próximas. Tenho como exemplo uma professora, na faixa dos 20 anos, que demonstrou uma carreira em ascensão, com conteúdo de qualidade e linguagem (em um sentido amplo) que não fugia daquela exigida para uma professora, mas que conquistou a geração do VC e demonstrou êxitos que nem o mais tradicional nem o mais moderninho conseguiram.<br />
<br />
<div style="font-size: 13px; line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: xx-small; line-height: 18px;"><br />
</span></div><div style="font-size: 13px; line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: xx-small; line-height: 18px;">Leia também: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/03/eu-tenho-medo-serio.html">Eu tenho medo. Sério!</a></span></div></div></div><div style="font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div></div><div style="font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"></div><div style="font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: xx-small; line-height: 18px;">O último texto publicado foi: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/08/vamos-tomar-uma-cerveja-ou-uma-coca.html">Vamos tomar uma cerveja ou uma Coca?</a></span></div></div></div></div></div><div style="font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small; line-height: 18px;">| </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small; line-height: 18px;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">Meus20poucos</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small; line-height: 18px;">.</span></span></div><div style="font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: xx-small; line-height: 18px;"> </span></div><a class="twitter-follow-button" data-show-count="false" href="http://twitter.com/lucasmansur"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Follow @lucasmansur</span></a> <script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
</script>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-7600268655070917492011-08-23T12:41:00.003-03:002011-08-23T21:33:09.977-03:00Vamos tomar uma cerveja ou uma Coca?<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDRWfQS_HfZYEJ2NDyAzHVY9dxjP82KH9uBwe6PKpyBwBp_4t4FFAOwA6bzEYR4jZqhAPnWzOJCKUueo29iQGjijh1ZZra8giC567L7AZMaCbhqA9ca09SGVerbyRGpRm8NHzCYiwHHIAm/s1600/meus20poucos-lucas-mansur.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDRWfQS_HfZYEJ2NDyAzHVY9dxjP82KH9uBwe6PKpyBwBp_4t4FFAOwA6bzEYR4jZqhAPnWzOJCKUueo29iQGjijh1ZZra8giC567L7AZMaCbhqA9ca09SGVerbyRGpRm8NHzCYiwHHIAm/s320/meus20poucos-lucas-mansur.jpg" width="320" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;">Hoje não fui a aula de História, na UnB, não fui ao estágio, vou estourar minhas faltas em Língua Portuguesa, agora à tarde, e ainda não sei como vai ser com Problemas Brasileiros Contemporâneos, à noite. Estou com dor! Mais tarde, tenho médico. Ou ele resolve meu problema ou serei um blogueiro em tempo integral. Enquanto isso, vamos conversar...</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"><b><u>MEU ANIVERSÁRIO</u></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;">Dia 1º está chegando e esse é com certeza o dia mais feliz do ano pra minha mãe: é quando eu paro de fazer planos! Vai cair em uma quinta-feira. Possivelmente, a comemoração será no fim de semana, mas é que eu não consigo passar o dia, em si, em branco. A última vez que isso aconteceu foi no meu aniversário de 18 anos. Eu comemorei com amigos um dia antes e depois também. Só que no dia, minha mãe estava envolvida com um trabalho. Era a produção de uma Ópera na Torre de TV. Enquanto ela trabalhava, fui para o shopping. Fiz meu primeiro cartão de loja, afinal, eu alcançara a maior idade! Mais tarde, fui para a Ópera, que acabou de madrugada. Recebi telefonemas, mas não tantos. Afinal, os amigos menos próximos já tinham comemorado. Foi triste! Desde sempre, 1º de Setembro é a data que eu mais gosto. Passá-la em branco não dá. Geralmente comemoro com amigos, com família e, se Deus ajuda, com namorada. Por isso, já até encomendei alguns salgados e bolo para os familiares mais próximos. Isso porque além de gostar muito de comemorar, eu ainda divido a vida em departamentos (essa regra anda caindo em desuso).</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"><br />
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"><b><u>MONOGRAFIAS E O TESÃO</u></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;">Semestre passado, ainda no antepenúltimo semestre de Administração, fiz a monografia do meu curso. O tema: "O uso do Twitter como ferramenta de Marketing". Acho que levou 4 meses para começar a estudar, fazer o referencial teórico, realizar a pesquisa, analisá-la e propor as ações. A nota foi 10, de ponta a ponta. Empolgado, já procurei uma orientadora na UnB, para começar o trabalho final de Pedagogia, essa sim, à época, no penúltimo semestre. Achei, definimos o tema e recebi algumas indicações de literatura. Eu tinha as férias para ir adiantando. Na minha cabeça, era para terminar já o referencial teórico. Só que depois de uns 3 anos, foi a primeira vez que eu tive férias por duas semanas de tudo. TUDO! Não li nada. Apenas amadureci a ideia da pesquisa. O último semestre começou e eu continuo empacado! Tenho 4 meses para realizar tudo. Aí me dizem: mas você fez isso semestre passado. Na verdade, eu me falo isso e tento muito acreditar. Sabe qual a diferença? Tesão. Sério. Não tem a ver com o quanto eu tenho (ou não) transado, mas sim com a vontade e o prazer de ler e escrever sobre. Twitter foi apenas um pedaço de um universo que eu cada vez mais me interesso, me dedico e faço planos (de ficar rico). Já na Pedagogia, NADA me atrai. Quer dizer, esse semestre até que tem umas calouras... Só que eu não posso monografá-las. Muito triste! Não me arrependo de ter feito dois cursos, ao mesmo tempo. Por mais que eu não goste de Pedagogia, gosto da UnB e trago boas vivências de lá, mas uma coisa eu falo para todo mundo: faça apenas o que ama. Não seja doido como eu, se também não for igualmente racional.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"><br />
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"><u><b>SAUDADES E O CHURRASCO</b></u></span><br />
Semana passada, um dos meus professores leu <a href="http://www.simplescoisasdavida.com/saudade-doi/">esse texto</a> e depois de achar muito clichê, comecei a ver o tanto de coisa que se identificava ali comigo. Pronto, tristeza bateu e inflamou a dor de cotovelo. Haja sertanejo! Haja e aja. E se tem uma coisa que essa saudade faz (além de obrigar a mim e aos meus amigos a virar o copo de cerveja no bar a cada nome dela citado) é pensar em como as coisas podem mudar sem nenhuma ação pontual. A gente não precisa matar pra alguém morrer e nem brigar para alguém se afastar e nos odiar. Talvez quando há briga, quando há algo de verdade, seja mais fácil. Quando não tem, fica tudo por conta da nossa imaginação e das letras do Jorge e Mateus. E eu tava pensando nisso... Na 7ª série, eu era apaixonado pelo colégio. Vivia ali! Tinha amigos, peguetes e amores platônicos, claro. Quando os últimos anos se aproximaram, eu ficava pensando o quanto aquilo ia me fazer falta, só que no último ano, com novos amigos, a coisa mudou. Eu não via a hora de me livrar da escola. Me livrei e, de verdade, não sinto falta. Dali, trouxe para o dia a dia as pessoas que melhor tinha para conservar. Claro, algumas não quiseram vir; outras vieram e largaram o barco mais tarde (inserir trilha sertaneja nesse momento). Agora com a UnB chegando ao fim e tendo feito poucos (será?) amigos ali, bate o mesmo sentimento. Acho que vou sentir saudades, mas não vejo a hora de sumir. E vou querer comemorar isso com todos! Repito, TODOS. O meu churrasco de libertação está só esperando o resultado dos Estudos Independentes sair para ser marcado.<br />
<br />
<b><u>CINEMA</u></b><br />
Nesse ano, 3 filmes me deixaram com muita expectativa: <b><i>Capitão América</i></b>, <b><i>Super 8</i></b> e o brasileiro <b><i>O Homem do Futuro</i></b>. O primeiro me surpreendeu positivamente e só aumentou a vontade de ver <i><b>O Incrível Homem Aranha</b></i>. <b><i>Lanterna Verde</i></b>, que eu não esperava tanto, pelo infinito número de trailers que eu já tinha visto, também surpreendeu. Filmaço, bem descontraído e com aquele <a href="http://www.google.com.br/imgres?q=blake+lively+lanterna+verde&um=1&hl=pt-BR&client=browser-rockmelt&channel=omnibox&biw=1277&bih=635&tbm=isch&tbnid=GsAM3I-hR3rfxM:&imgrefurl=http://www.zinco.com.br/fem/blog/&docid=SshmSN8OOdzLUM&w=500&h=333&ei=k8VTTtvNOJO4tgf22PjQBQ&zoom=1&iact=hc&vpx=969&vpy=233&dur=444&hovh=182&hovw=272&tx=210&ty=63&page=4&tbnh=145&tbnw=189&start=56&ndsp=21&ved=1t:429,r:20,s:56">docinho de coco</a>. Já <b><i>Super 8</i></b> era para ser o meu filme do ano! Afinal, J.J. Abrams e Steven Spielberg assinando uma produção, a menor expectativa é alta. Como o filme estreou antes na Europa, já haviam me dito que não era tão bom, que era muito Sessão da Tarde. Um dia antes <i>deu</i> assistir, li outra pessoa falando que era um dos melhores filmes que havia assistido. E eu confiei. Achei que fosse gostar, mesmo não sendo perfeito. Pois bem, Sessão da Tarde se tornou um adjetivo, a melhor explicação para o que é o filme. E apesar de <a href="http://dudenews.blogspot.com/2011/08/super-8.html">ótimas</a> e <a href="http://www.ligadoemserie.com.br/2011/08/super-8/">ótimas</a> críticas a respeito, não me prendeu. Talvez as críticas sejam baseadas num saudosismo, numa volta às películas que marcaram época. Só que eu queria um filme foda! Podia até ser Sessão da Tarde daqui uns 17 anos, quando eu mostrasse para o Lucas Júnior. Me decepcionou. Assim como <b><i>Cilada.com</i></b> e <b><i>Pinguins do Papai</i></b>, eu errei com <i><b>Super 8</b></i> e <b><i>Lanterna Verde</i></b>: achei que ia ser foda e tosco, respectivamente, e o contrário que se concretizou. Agora, fico esperando mês que vem para conferir <b><i>O Homem do Futuro</i></b>. Os primeiros teasers me lembraram muito <i><b>De Volta para o Futuro</b></i> (quero até baixar a trilogia), só que no último trailer em cartaz, o filme tomou um quê de comédia pastelão que me lembra até aquele outro que os amigos entram numa banheira, levam um choque, voltam para o passado e criam o Google com outro nome. Vou assistir pela cena do carro, pelo Wagner Moura e pela Aline Moraes, só que já vou com a expectativa reduzida. Talvez seja aí que eu acerte!<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"><br />
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<div style="font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">Leia também: <a href="http://exanonimos.blogspot.com/2011/08/exanonimos-ensina-voce-se-tornar-um.html">Exanonimos ensina você a se tornar um exanônimo</a>!</span></div></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">O último texto publicado foi: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/08/conhecam-fernanda.html">Conheçam Fernanda</a>.</span></div></div></div></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">| </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">Meus20poucos</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">.</span></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"> </span></div><a class="twitter-follow-button" data-show-count="false" href="http://twitter.com/lucasmansur">Follow @lucasmansur</a> <script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
</script>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-84840385014541254132011-08-06T14:03:00.002-03:002011-08-24T13:58:37.862-03:00Conheçam Fernanda.<div style="text-align: justify;">Conheçam Fernanda, se conseguirem.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLyZPDPIEqrW6jPRNqIKXdaw9HHo5zbtO9aKQaMzdq_gmiPqpjOQ2w-nWcSmfWrIkMJfq5GR8us-fNEnGrNQYQNF-WeUnA8vH8nGPGxtNTsMgiPtrlxwwUo-zxseUM_4sbmBJ0Xj1oUytL/s1600/51468_Papel-de-Parede-Mulher-de-Costas_800x600.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLyZPDPIEqrW6jPRNqIKXdaw9HHo5zbtO9aKQaMzdq_gmiPqpjOQ2w-nWcSmfWrIkMJfq5GR8us-fNEnGrNQYQNF-WeUnA8vH8nGPGxtNTsMgiPtrlxwwUo-zxseUM_4sbmBJ0Xj1oUytL/s320/51468_Papel-de-Parede-Mulher-de-Costas_800x600.jpg" width="294" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em família, ela sempre foi mais calada. Com os pais, se relacionava mais. Era muito madura para pouca idade. Talvez por isso tenha crescido com adultices bem mais que com criancices. Entre os primos, era um patinho feio. Destoava daquele ambiente, não curtia as mesmas coisas, não frequentava as mesmas baladas, não tinha amigos em comum. Quando pequena, ao invés de correr pelos parques, desenhava. Na escola, ao invés de se meter em brigas por namorado, criou um grêmio estudantil. Nas festas, dançava sozinha e rejeitava os parceiros. No Natal, dormia antes da meia-noite e não via porque esperar o horário para abrir os presentes. Com o irmão mais velho, o dobro de sua idade, falava sobre política. Com o recém-nascido, era uma segunda mãe. Em todas as reuniões de família, ficava a parte. Achava o papo chato e repetitivo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na escola, foi amada e odiada. Os que não curtiam Fernanda, a rotulavam: nerd, roqueira, lésbica. Os que gostavam tinham muito a falar: inteligente, divertida, desencanada. Fernanda tirava boas notas, mas não era de estudar em casa. Ela curtia sair, beber, dançar, mas não nas festas promovidas pelos "populares" da escola. Ela tinha uns quatro amigos dali, uns dois da vida. Com eles, era falante, compartilhava os namoricos, as irritações, falava sobre tudo. Menos sobre sua família. Assunto chato. Ela não curte assuntos chatos. É alto astral, falante e odeia pessimismo e reclamações.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Começou a trabalhar cedo. Não precisava, mas o prazer de ter o próprio dinheiro era necessário. Sempre se destacou. Extremamente centrada, competitiva, não mostrava muito de si, mas era excelente ouvinte. Fez amigos, ou colegas, como ela acredita. Tinha resultados, era simpática, não era fofoqueira, nem intrometida e intransigente, era crítica, não autoritária. Cresceu rápido: entrou como estagiária e já no primeiro semestre da faculdade, foi contratada.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fernanda não era mulherzinha, como ela dizia. Não era doce, submissa e nem sonhava com o príncipe no cavalo branco. Apesar disso, ela encontrou um cara bacana. Ainda pelos 15 anos, o conheceu. Ele era dois anos mais velhos. Ficaram, conversaram, se afastaram... Não rolou o namoro. Nem deu tempo de apresentá-lo aos amigos. Uns dois anos mais tarde, se reencontraram. Ele tinha acabado de entrar na faculdade, ela no estágio. Combinaram de sair, mas não deu certo. Fernanda não era muito acessível, não curtia Internet e telefone era apenas para o essencial. Preferia sair para tomar um sorvete ou uma vodca do que ficar horas pendurada em ligações. Talvez, por isso, ela tenha tão poucas amigas. Foi em uma festa da faculdade, no segunda semestre de Fernanda, que ela reencontrou o cara mais uma vez. Eles ficaram. Saíram no dia seguinte. No final de semana. Começaram a namorar. Ela não era doce, mas era carinhosa e gostava de mimos. Não era submissa, acreditava que uma boa relação se dá sem hierarquia. Não sonhava aquele sonho rosa, desenhado e passado por gerações entre meninas. Ela vivia uma boa vida, com todas as dificuldades e alegrias.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fernanda vai ter filhos. Com eles, não será calada, falante, sonhadora ou politizada. Será mãe. Ela foi filha, foi prima, irmã, sobrinha, aluna, colega, estagiária, funcionária, amiga, namorada, esposa. E ela foi cada uma dessas. Existem pessoas que por onde passam, deixam sua marca. A mesma marca! Pai, mãe, primo, amigos e namoradas podem descrever com perfeição e semelhança quem é essa pessoa. Fernanda é um tipo diferente. Não raro, não melhor, nem pior que os demais. Ela não tem transtorno de personalidade, não usa máscara, não é falsa. Não é camaleônica, como já falaram. Ela é ela mesmo exercendo cada função social que lhe vem. É dela não agir igual em situações diferentes, com pessoas diferentes, com sentimentos diferentes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Têm primos que estranham quando conversam com o marido de Fernanda. Ele não entende como ela era com seus familiares. Seus pais veem as fotos das férias de Fernanda, das festas que ela ia com os amigos e não reconhecem a filha. Todos perdem muito tempo tentando entendê-la. Acham que nunca conheceram a verdadeira Fernanda. Oras, claro que conheceram. Fernanda não mentiu, não fingiu. E sempre esteve ao lado dos que amava. Amava sua família, apesar de tanta incompatibilidade. Amou a escola, aonde conheceu seus melhores amigos. Fernanda não cabe em rótulos, em frases clichês.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É que ninguém conhece todas pessoas que o outro é. Nós, talvez, não conheçamos os muitos que nos habitam, os muitos que somos. O jogo é esse.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"></span></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">Leia também: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/07/todas-as-mortes-de-guilherme.html">Todas as mortes de Guilherme</a>.</span></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">O último texto publicado foi: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/08/cronicas-de-coletivo-2-conversa-e.html">Crônicas de Coletivo #3: Batendo punheta</a>.</span></div></div></div></div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">| </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">Meus20poucos</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">.</span></div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a class="twitter-follow-button" data-show-count="false" href="http://twitter.com/lucasmansur">Follow @lucasmansur</a> <script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
</script></div>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-24840536064762007922011-08-01T19:40:00.004-03:002011-08-02T10:40:32.967-03:00Crônicas de Coletivo #3: Batendo punheta.<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">*Esse texto não foi feito para provocar risos.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dia desses, estava voltando para casa, por volta das 11 da manhã, e entrei naquele bom e velho coletivo, de sempre. Ônibus pouco cheio, paguei os 3 reais à cobradora, passei a roleta e procurei logo um lugar ao fundo do veículo. Vocês já sabem (<a href="http://meus20poucos.blogspot.com/search/label/cr%C3%B4nicas%20de%20coletivo">ou deveriam saber</a>) desse meu hábito! No último banco, aquele com espaço para 5 pessoas, tinha do lado esquerdo uma mulher e do direito um garoto, camiseta de colégio público, ensino fundamental. Localizem-os em azul e vermelho na ilustração abaixo, feita por mim. No banco a frente da mulher citada, estava outra mulher e foi essa que mais pareceu menos amigável e fedida, sentei ao seu lado (estou de marrom na imagem).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyN0lVZ69IzwnS5NbZaOnitUk5VhYhzFGVoDYHaDRizAuU8jfsgIvNBopdMqhusbPV3NMimrL-VoH53ABitjQNgXUU4MF5sL8e7hksbmxqoDkmhwK9rZzz8iciZacZEjgBDHkthCH1KrrE/s1600/onibus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyN0lVZ69IzwnS5NbZaOnitUk5VhYhzFGVoDYHaDRizAuU8jfsgIvNBopdMqhusbPV3NMimrL-VoH53ABitjQNgXUU4MF5sL8e7hksbmxqoDkmhwK9rZzz8iciZacZEjgBDHkthCH1KrrE/s200/onibus.jpg" width="143" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Durante o caminho, com fone de ouvido e meus óculos escuros, sem dormir porque o trajeto era curto, eu observava a paisagem das quadras 8 e 26 do Park Way. Relembrando todos esses anos que ali vivo e pensando como cansei de todo dia por lá passar, de ônibus. Sorte que dessa vez o coletivo estava bem vazio, confortável. Pensava eu naquela hora que a viagem era curta, eu estava de férias, chegaria em casa, tomaria uma coca-anti-ressaca, arrumaria a mala e mais tarde pegaria um avião para um divertido fim de semana em Palmas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Enquanto observava uma batida do outro lado, um pouco a frente do caminho, meu rosto ia virando pra acompanhar o evento doutro lado da pista, observo em um lance de piscar de olhos que o jovem do ensino fundamental de uma escola pública estava, como dizer, <b>BATENDO PUNHETA</b>. No mesmo instante, ele puxou a mochila que estava na poltrona ao lado e colocando seu órgão sexual (popular, pinto) dentro das calças. Algo como 5 segundos deve ter sido o tempo entre o momento que o flagrei, o momento que ele percebeu e o momento que me voltei para frente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Faltava pouco para eu chegar em casa. Nesse pouco tempo, não olhei novamente para o rapaz. Só que a minha excelente visão periférica constatou que ele não voltou a fazer sexo consigo mesmo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cabe agora, a reflexão. Sinceramente, acredito que o rapaz sofre de alguma deficiência mental. Não aparentava qualquer doença, mas... normal ele não era. Muito criança para ter aquelas taras de <b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Voyeurismo">voyeurismo</a></b>. Pensei também no que fazia a mulher sentada atrás de mim, na mesma fileira que o jovem excitado. Será que ela viu? Não sei, continuou comendo seu amendoim, como se nada tivesse acontecido. A que estava ao meu lado não viu. O pessoal lá da frente também não.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pensei também: se esse moleque voltar a se bulinar, devo eu alertar a cobradora?! Afinal, o Pátio Brasil deixa bem claro em seus banheiros (medonhos, por sinal): <b>é proibido o ato sexual e atos obscenos em local público</b>. E a moça ao meu lado? Se ela tivesse percebido, deveríamos comentar alguma coisa? Tenso. Ele não voltou a fazer nada enquanto estava eu no coletivo. Sorte a minha.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na verdade, sorte a do cara que estava na frente dele. Já pensou se eu não viro e o menino chega até o fim? A coisa ia ficar suja.<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">Leia também: </span><span class="Apple-style-span" style="color: #24af1f; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small; line-height: 18px;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/04/cronicas-de-coletivo-2-conversa-e.html">Crônicas de Coletivo #2: A conversa e a cordinha</a></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small; line-height: 18px;">.</span></span></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">O último texto publicado foi: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/07/dicas-de-series.html">Dicas de Séries</a>.</span></div></div></div></div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">| </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">Meus20poucos</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">.</span></div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a class="twitter-follow-button" data-show-count="false" href="http://twitter.com/lucasmansur">Follow @lucasmansur</a> <script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
</script></div>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-45600826572538663672011-07-26T15:05:00.002-03:002011-07-26T15:46:06.622-03:00Dicas de Séries<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Os próximos dois parágrafos são apenas mimimis que explicam (ou não) a ausência de atualizações do blog. Se você quiser ir direto paras as dicas de séries, role o mouse ou <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/p/dicas-de-series.html">clica aqui</a>.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Desde a semana passada, estou de férias das duas faculdades e do meu estágio. Aproveitei esse período pra começar a malhar, visitar meus familiares, beber um pouco, dormir tarde e, o principal, assistir séries. É bem possível que semana que vem, com a volta ao estágio e a uma das faculdades, eu comece a aparecer no blog com mais frequência. Até tem texto encaminhado aqui, faltando apenas pontuar os desfechos. O que quero dizer é que quando não tenho nada pra fazer, eu realmente faço nada! Enquanto estava escrevendo monografia, lendo mil textos pra outra faculdade e em um curso FODA no estágio, o blog era bem mais atualizado. Rendo sob pressão! E como ninguém xingou muito no <a href="http://twitter.com/lucasmansur">Twitter</a> pela ausência de <i>posts</i>, eu entrei de férias, como há anos não rolava.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sempre tem alguém que quando lê outra pessoa falando de férias solta: INVEJA. Pois, então, invejem. Só que se você tem tempo e disposição, essa atualização não vai ser totalmente inútil. Estou aqui para dar dicas de séries para serem vistas nas férias. Quem me conhece sabe o quão louco tarado eu sou por seriados, em especial, os gringos que chegam pela internet há alguns kbps. E como boa parte de quem aqui aparece, me conhece, sabe quase tudo que assisto. Portanto, vou me focar em recentes descobertas (ou não tão recentes, mas pouco comentadas) como indicação. Vamos aos trabalhos...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>COMMUNITY</b></div><div style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9gyONimfK6Oo2IIcUpVs2BJSZarSHVyeKMSciYC2JiVtkTNwLbX5Rql2JlmeLc6NrtAiJwbxIlMbmjEZE5ymSPABNZ7xFDoEo1T9ZQajhfhmHqmYsQLbagzUtseYZwHtbKPzsGB7cRoSf/s1600/community.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9gyONimfK6Oo2IIcUpVs2BJSZarSHVyeKMSciYC2JiVtkTNwLbX5Rql2JlmeLc6NrtAiJwbxIlMbmjEZE5ymSPABNZ7xFDoEo1T9ZQajhfhmHqmYsQLbagzUtseYZwHtbKPzsGB7cRoSf/s320/community.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="text-align: justify;">Sempre li esse nome em textos que ranqueavam séries e comentavam as recentes novidades da indústria americana. Não sei porque, sempre pensei que fosse algo como <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/American_Dad!">American Dad</a></i> e, apesar de desenhos nesse estilo serem muito bem feitos, não me prendem. Sempre pulei os textos! Até que li um outro que ressaltava a genialidade da série e vi que eu tinha me enganado: <b>Community </b>nada tem a ver com desenho. É uma sitcom com personagens interpretados por atores de carne e osso, com 20 minutos e, bem... Ainda não foi aí que baixei. Esperei a indicação da luxuosa <a href="http://twitter.com/_nagoncalves">@_nagoncalves</a>, foi quando eu descobri: A MELHOR COISA QUE EU FIZ EM 2011. No Twitter, já babei muito a série e repito: <b>É SUTILEZA ESCANCARADA</b>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A trama se passa em uma universidade comunitária americana. Quem vê filmes e séries dos EUA sabe que lá existem as megas universidades caras e essas comunitárias, tão zuadas. <b>Community</b> traz como protagonista Jeff: um ex advogado (sem formação) que procura Greendale (a universidade) para conseguir de maneira fácil um diploma e voltar aos tribunais. No primeiro dia, já percebe que não será tão fácil como esperado, então, resolve aproveitar. Aproveitar nem que seja correndo atrás de uma bela loira marrenta: Britta, formando, então, um grupo de estudos de Espanhol. É aí que entram os demais protagonistas: Annie, Abed, Troy, Shirley e Pierce. Descrevê-los já seria suficiente para que todos se apaixonassem pela comédia. Não vou fazer! Não quero cometer injustiças. Com exceção do Pierce, na minha humilde opinião, todos os personagens são encantadores. Acrescento aí dois coadjuavantes: o reitor e o professor de espanhol(!).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Agora pra não me prolongar, fica o link do SérieManíacos que classifica <b>Community </b>como a 4ª melhor série em exibição. Leiam <a href="http://www.seriemaniacos.com.br/blog/community-a-4%C2%AA-melhor-serie-da-atualidade/#more-13163">aqui</a>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>FALLING SKIES</b></div><div style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNkjb-jZ4AQ4X3pzpcA_hQgqh6-E-d4oJZqxWF1XLfm_fhWjJq8U9omULb9a4jaX28hdgTZECKh68-HSMFTrVBhmBp5mjlb5gjVRsELNu8hNPaMEOUb5c263AMg2NqcL7_huZ8eAHxKVs0/s1600/falling+skies.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNkjb-jZ4AQ4X3pzpcA_hQgqh6-E-d4oJZqxWF1XLfm_fhWjJq8U9omULb9a4jaX28hdgTZECKh68-HSMFTrVBhmBp5mjlb5gjVRsELNu8hNPaMEOUb5c263AMg2NqcL7_huZ8eAHxKVs0/s320/falling+skies.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="text-align: justify;">Fique claro: eu não sou fã dessa série, mas assisto. É o seguinte, desde que <b>Lost </b>acabou e <b>Fringe </b>entrou de férias, fiquei sem ficção científica na minha watchlist. Eu sou fã do gênero (tenho medo de falar que sou fã de alguma coisa e as pessoas ou 1: me classificarem como fanático ou 2: achar que sou obrigado a saber todos os detalhes sobre o assunto)! <b>Falling Skies</b> trata da luta de alguns sobreviventes ao ataque de ETs no planeta. Ao contrário do que podem pensar, a série pouco tem a ver com <b><a href="http://www.seriemaniacos.com.br/blog/v-2009-1%c3%9701-pilot-series-premiere/">V</a></b>. Me lembra muito mais <b><a href="http://www.seriemaniacos.com.br/blog/primeiras-impressoes-the-walking-dead/">The Walking Dead</a></b>, que também é a luta sobreviventes x zumbis. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O que trouxe grande status e <i>hype</i> pra série (que já teve a segunda temporada garantida) é assinatura do produtor executivo: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Steven_Spielberg#Filmografia">STEVEN SPIELBERG</a>. A verdade é que se tem muito mais badalação que uma série foda, de fato. Só que vale a pena assistir! Não podemos esperar um novo <b>Lost </b>toda vez que lançam algo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Enquanto isso, espero outras duas novas séries que devem pintar em setembro, são elas: <b><a href="http://www.youtube.com/watch?v=xhpIc3JWIc4&feature=player_embedded">Terra Nova</a></b> e <b><a href="http://www.youtube.com/watch?v=8Knher4t-ns&feature=related">Alcatraz</a></b>. Como diz um primo: eu me amarro nessas viagens!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>SIRENS</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Sirens </b>é uma série britânica e, como toda série britânica, tem um humor diferenciado (utilize aqui o seu juízo de valor) e um personagem gay de destaque. Nós, desacostumados com beijos gay em novela, geralmente ficamos meio surpresos com a naturalidade dessas tramas britânicas. Antes que eu seja enquadrado na PL122, a série não é sobre isso. <b>Sirens </b>conta o dia a dia de três paramédicos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por enquanto, vi apenas 3 dos 5 episódios lançados e uma das histórias que mais me chamaram atenção (e uso para falar da série) é quando os protagonistas passam por uma situação de grande choque e são alertados pela psicóloga do que virá a seguir. O ser humano reage (bio ou quimicamente) a um grande acontecimento em três estágios: felicidade, excitação e depressão. Enquanto dois dos protagonistas seguem a risca os estágios, um terceiro faz de tudo para fugir e provar a si mesmo que é mais forte que seu organismo. Bem bacana!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Anexo: <a href="http://www.seriemaniacos.com.br/blog/primeiras-impressoes-sirens/#more-13013">mais um link do SérieManíacos falando sobre as primeiras impressões de Sirens.</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>WILFRED</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Difícil explicar o porquê de assistir essa série americana. Vou resumir: é a história de um cara meio depressivo que começa a conversar com o cachorro da sua nova vizinha. Detalhe: o cachorro é interpretado por um marmanjo em trajes de teatro infantil. Mais um detalhe: não é uma comédia. Está muito mais para dramédia, algo no estilo de <b><a href="http://www.seriemaniacos.com.br/blog/episodes-1x01-episode-one/">Episodes</a></b>, com pitada de humor britânico. Acho que o principal chamativo da série é o intérprete do protagonista:<b> <a href="http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/diversao/2011/01/21/267665-elijah-wood-comenta-sua-participacao-em-o-hobbit">Elijah Wood</a></b>, que traz o peso de ter feito <i>O Senhor dos Anéis</i>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYlnDiOxV0Xwa3fCyNgOPr-w9LQy6xKOQupGGLkDjLIRRzRhgM143SzarxD-0DCb-ePsOR72HO_-ozJKP72tCGeb2YvWfeYxYgx4eNJHkYH3cHKQAeATnJ0pKsnBOq3sAJCAA3h7SImrb3/s1600/wilfred.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYlnDiOxV0Xwa3fCyNgOPr-w9LQy6xKOQupGGLkDjLIRRzRhgM143SzarxD-0DCb-ePsOR72HO_-ozJKP72tCGeb2YvWfeYxYgx4eNJHkYH3cHKQAeATnJ0pKsnBOq3sAJCAA3h7SImrb3/s200/wilfred.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>GAME OF THRONES</b></div><div style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="text-align: justify;">A primeira temporada de 10 episódios foi recém encerrada e o tanto que tem se falado bem da série me assusta. Ainda não assisti! Estou com medo de me decepcionar igual foi com o episódio piloto de <b>Spartacus </b>(um lixo!), apesar de que a comparação é totalmente pessoal e nada tem a ver com os bons comentários dos críticos especializados que consulto: meus amigos. Portanto, mesmo antes de assistir, vale a indicação. Talvez bem mais que as demais. Se alguém assistiu e quiser aumentar o coro positivo em favor da série, fale comigo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">De novidade, acho que é só. Algumas indicações serão sempre válidas. São elas: <a href="http://www.seriemaniacos.com.br/blog/fringe-a-3%c2%aa-melhor-serie-da-atualidade/">Fringe</a>, <a href="http://www.seriemaniacos.com.br/blog/dexter-a-3%C2%AA-melhor-serie-da-decada/">Dexter</a>, <b>How I Met Your Mother</b>, <a href="http://www.seriemaniacos.com.br/blog/modern-family-a-7%c2%aa-melhor-serie-da-atualidade/">Modern Family</a>, <b>Greek</b> e <a href="http://www.seriemaniacos.com.br/blog/lost-a-4%C2%AA-melhor-serie-da-decada/">Lost</a>, obviamente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a class="twitter-follow-button" data-show-count="false" href="http://twitter.com/lucasmansur">Follow @lucasmansur</a> <script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
</script></div>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-31216713445095373702011-07-01T21:17:00.004-03:002011-07-02T20:15:43.949-03:00Todas as mortes de Guilherme<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Guilherme ainda era jovem, mal tinha completado 25 anos. Apesar de muito novo, tinha se formado, passado em concurso, casado e até se separado. Depois de dias com uma dor de cabeça forte e as vistas um tanto cansadas, decidiu procurar o médico. Na primeira consulta, tomou remédio e recebeu o pedido de alguns exames. Três dias depois, Guilherme recebeu uma ligação enquanto almoçava. O doutor queria vê-lo o mais rápido possível. Sabia ele que era coisa grave. Pensou num câncer! Voltou para o trabalho e não conseguiu aguentar o fim do expediente, saiu mais cedo direto para o consultório.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ele tinha uma doença grave, pouco conhecida, degenerativa e ainda sem cura. O seu corpo produzia alguma substância em excesso. Dores de cabeça, visão cansada, perda da visão em um futuro próximo, ataques epilépticos e outras reações fariam parte do futuro de Guilherme. O médico explicou que algumas medicações diminuem a dor ou o risco de algumas dessas reações, mas o sistema imunológico iria com o tempo ficar cada vez mais frágil. Guilherme que achava que "tempo de vida" era invenção de autores de novela, recebeu um ultimato: dez anos no máximo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ele saiu contente. Dez anos é muita coisa! Estava conformado que não teria um filho, talvez tivesse, mas não iria vê-lo crescer. Não iria avançar muito na carreira. Não veria seus sobrinhos chegarem bêbados e darem o mesmo trabalho que ele e os irmãos deram. Não teria a chance de ver uma nova Copa do Mundo no seu país. Só que dava pra ser feliz, dava para viver muita coisa, enquanto a saúde permitisse.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A mãe dele morreu há cinco anos. Ela era contra remédios e relutava o quanto pudesse ir a um hospital. Acreditava que todo mal era decorrência de um descontrole emocional. Ele nunca acreditou nisso. No dia seguinte à notícia, Guilherme acordou e foi direto a farmácia. Chegou no trabalho e não tinha contado nada a ninguém. Se as pessoas soubessem, aquela calma seria a coisa mais estranha do mundo. Era melhor deixar tudo acontecer. Afinal, em dez anos ele podia morrer atropelado, pensava. No segundo dia, Guilherme acordou estranho. Sonhou a noite inteira com sua mãe. Inquieto, decidiu mudar toda sua vida. Não era religioso, mas acreditava que algo ou alguém tinha colocado aquela doença para que as coisas mudassem. Não tinha lógica ser tudo como antes. Se ele não podia fazer seu organismo produzir menos da substância que em excesso lhe faz mal, decidiu cortar tudo aquilo que julgava ser supérfluo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em alguns meses, Guilherme estava bem e só esperando sair a sua aposentadoria por invalidez. Decidiu começar cortar os seus excessos pelo trabalho. Passava seis horas do seu dia com umas dez pessoas. De uns quatro, se considerava amigo. Nada muito próximo. Almoçavam, iam a happy hours, marcavam churrascos, ficavam juntos nas festas da empresa e toda segunda-feira comentavam sobre o final de semana, sem muitos detalhes. Amigos de trabalho: pensou que não faria falta. Aquela não era amizade de verdade, igual a que tem com seus AMIGOS de verdade, com quem já dividiu histórias, bebidas, dinheiro, mulheres, ressacas, brigas... Quando a papelada da aposentadoria saiu, pegou a maioria de surpresa. Levou tudo tão escondido: não queria despedidas. Guilherme não entrou em detalhes, apenas contou que estava indo embora, arrumou suas coisas e saiu. Prometendo, claro, manter contato. Aquelas promessas que ninguém cumpre. Naquele dia, Guilherme morreu para os seus colegas e amigos do trabalho. Morreu sem ouvir que era querido, sem ser perguntado pra que time torcia, sem ser galanteado pela estagiária, sem receber o presente que o cara que dividia baia sempre pensou em dar, sem ser convidado para o batizado do filho da chefe... Foi cedo demais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dois anos depois de ser diagnosticado, Guilherme teve a primeira crise epiléptica. Foi socorrido pela irmã que estava em casa. Os anos passados foram tranquilos, apenas algumas dores de cabeça. Nessa crise que ele começou a ver a gravidade e o peso do prazo que lhe foi dado. Ter se livrado do trabalho, do estresse e daquelas amizades superficiais não foi o suficiente. Resolveu, então, fazer um novo limpa em sua vida. Ele se considerava um cara ora com muitos amigos, ora com poucos. Tinha amizades da rua onde cresceu, da escola que estudou a vida toda, alguns da universidade e outros da vida. Tinha amigos até virtuais! Ou melhor, amigos que conheceu pela internet, fez amizade, acabou encontrando em uma ou outra festa, mas que se relacionava basicamente pela rede. Era um círculo grande pra ele! Resolveu mensurar em um cálculo doido aqueles que realmente amava, que realmente era amigo: um do colégio, outro da faculdade e um terceiro da vida. Desses, tinha aquele que gostava mais, o que saía mais e o que mais desabafa. Decidiu se afastar dos demais. Saiu das redes sociais, parou de frequentar os bares e boates badalados, preferia uma cerveja com seus poucos escolhidos. Foi, então, que Guilherme morreu para todos os outros. Morreu para aquela menina que cresceu com ele, que jogou futebol, que beijou na boca, que o chamou pra ser padrinho do casamento... Morreu para o colega da faculdade que foi junto a todos os churrascos, que apresentou junto todos os seminários, com que amanheceu no aeroporto no dia da formatura... Morreu também para o amigo que comentava as novidades tecnológicas, os vídeos mais novos do Youtube.... Morreu sem saber que foi o primeiro beijo da menina, que foi o melhor companheiro da faculdade e que foi o contato que mais conversava no MSN com aquele outro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Guilherme fazia parte de uma família grande. Cheio de tios e primos. Sua mãe teve três filhos: ele era o do meio. Era apaixonado pela sua irmã mais nova e se desentendeu muito com o irmão mais velho. Seus tios e primos eram bem próximos. As reuniões nos feriados e nos aniversários eram momentos bem agradáveis. Só que Guilherme sempre foi muito tímido. Apesar de saber que era muito querido, nunca se expôs muito. Era engraçado, brincalhão, mas não gostava de mostrar suas conquistas, suas derrotas e essas coisas que todo mundo divide com os mais próximos. Percebeu então que alguma coisa estava errada. Se ele não se sentia à vontade com aqueles que eram do seu sangue, com quem foi criado, não tinha porque manter essas relações. Arrumou suas coisas e decidiu se mudar. Os amigos o visitariam sempre que pudessem, a irmã também. De resto, não queria mais ouvir o choro das primas, as mentiras dos primos, os conselhos dos tios e as lembranças de suas meninices. Guilherme morreu cedo para a sua família. Decidiu se isolar em outro país até o fim dos cinco anos que lhe restavam. Foi sem ouvir o quanto era bom ouvinte, que era o sobrinho favorito daquela tia que tanto gostava, o quanto foi motivo de orgulho para seus pais, que era a diversão dos encontros de família e tanto mais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No seu aniversário de 35 anos, Guilherme recebeu a irmã, o sobrinho e o melhor amigo (aquele que ele mais gostava) em seu apartamento quarto-sala, no frio daquela metrópole. Os últimos anos foram de limpeza geral. Só que não conseguiu curar-se da doença. As crises aumentaram nos últimos tempos, apesar dele já conseguir prever quando algo iria lhe fazer mal. Havia combinado com uma enfermeira, que lhe visitaria dia sim, dia não. Não queria ficar morto por dias naquele apartamento. Reduziu as pessoas ao seu lado, as roupas no armário, as fotos nos porta-retratos, mas ainda assim, queria ser lembrado por aqueles que mais amou. Aqueles que julgou fazer parte do essencial. Do que ele precisava amar e ter por perto para viver, que suprira todo o resto deixado para trás.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Suas visitas passaram uma semana na cidade. Foram dias de comida boa, papo animado e um clima de despedida. Ele acreditou no prazo que recebeu. Apesar de não se sentir tão diferente do aniversário passado, esse marcava o limite. Guilherme atingira a marca que estabeleceram. No dia da irmã, do sobrinho e do amigo voltarem para o seu país, ele os acompanhou até o aeroporto. Queria ter o controle da última imagem que ficaria na lembrança dos que mais amou. Como num filme, achou bonito um tchau visto pela janela do avião.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhklKB-6TQ0GWblpPzbQxX5ok-K9V3U6e54cxVKLqLEmjW7IXB-43vVvXHlzIdKui0d9fkY6l9QLWT8xSIMD9yB6NN8gsLUbl_k-hqJyoDEnMupyeCbv72hZtMxEd2HwzWU-uVM2qAD3BjS/s1600/meus20poucos-lucas-mansur-as-mortes-de-guilherme.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="166" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhklKB-6TQ0GWblpPzbQxX5ok-K9V3U6e54cxVKLqLEmjW7IXB-43vVvXHlzIdKui0d9fkY6l9QLWT8xSIMD9yB6NN8gsLUbl_k-hqJyoDEnMupyeCbv72hZtMxEd2HwzWU-uVM2qAD3BjS/s200/meus20poucos-lucas-mansur-as-mortes-de-guilherme.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Guilherme já não dirigia há alguns anos. Pegou um táxi de volta para casa e, enquanto observava cada floco de neve cair, repensou no que fez desde aquele segundo dia pós diagnóstico, quando resolveu guiar-se por uma filosofia de vida que não era a sua. Pensou naquela mulher que vinha todo o dia tão cheirosa trabalhar e sentava do outro lado da sala, e que sempre ria alto. Relembrou as fofocas que rolavam nas saídas depois do trabalho, principalmente, quando a chefe começou a dar em cima de um estagiário. Relembrou também aquele gordo chato que morava ao lado da casa onde ele viveu os primeiros anos e que, quando cresceu, ficou forte. Eles sempre se encontravam nas festas. De tanto fingir cordialidade, Guilherme agora até sentiu saudades. E como estará aquela prima que tantas dúvidas amorosas tinha? Será que está mais centrada e decidida?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Guilherme não pensou em voltar para seu país. Talvez uma viagem, se estivesse vivo no meio do ano. Não pensou em retomar as amizades, mas talvez fizesse um perfil para adicionar e saber como está a vida de tanta gente que deixou. Ele queria imprimir algumas fotos. Tentaria se alimentar um pouco daquele tempo que viveu sem se preocupar tanto com o barulho do relógio. Ele se perguntava como teria sido se tivesse levado a vida como antes. Se esperasse a morte chegar normalmente, se é que isso é possível. Ou, então, se nunca tivesse ido ao médico. Teria vivido todo esse tempo? Teria vivido mais feliz?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quando o táxi parou em frente ao prédio, Guilherme notou que tinha esquecido a carteira no sofá. Foi rapidamente até o apartamento, entrou, pegou a carteira e saiu, sem nem fechar a porta da sala. Desceu. Olhou para os dois lados, atravessou a rua e pagou o taxista. Nesse momento, começou a se sentir um pouco mal. Talvez tenha sido a pressa. Ele não tinha mais o pique de antigamente, claro. Forçou-se a ter força e atravessar a rua, mas não conseguiu completar o trajeto. Um motorista desatento, envolvido com o toque do celular, atropelou aquele homem.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Guilherme morreu na ambulância, a caminho do hospital. Morreu com 35 anos, dez depois de ser diagnosticado. Morreu atropelado. Com poucos amigos, apenas os que julgou melhor. Não conseguiu prolongar o prazo dado. Levou muitas lembranças, o peso de difíceis escolhas e a leveza do vazio uma vida sem amores. Prendeu-se ao essencial, supervalorizou o que julgava ser melhor e esqueceu todas as nuances e os pequenos detalhes. Esses que são essenciais! Dessa vez, Guilherme morreu para poucas pessoas. Sua morte já não será tão sentida por tanta gente, que há anos ele escolheu se afastar. E mesmo acreditando ter deixado a melhor lembrança, a imagem mais bonita, para os que mais amava, o Guilherme visto pela sua irmã, o sobrinho e o grande amigo pela janela do avião era a de um homem triste, abatido e que perdeu a batalha pela vida há dez anos. Ele escolheu quantificar a vida, como se tudo fosse uma simples conta de soma e subtração. Tentando zerar, negativou quase quatro mil dias. Pensou tanto em afastar o risco da morte, que Guilherme não percebeu que já estava morto quando deixou de viver cada detalhe.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"><br />
</span></span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">Leia também: </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/04/ela-era-complicada-demais.html">Ela era complicada demais</a> e <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/04/sempre-atrasada.html">Sempre atrasada</a>.</span></span></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"></span></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">O último texto publicado foi: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/06/mulher-perfeita.html">A mulher perfeita</a>.</span></div></div></div></div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">| </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">Meus20poucos</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">.</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"><br />
</span></div><br />
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</script></div>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-54648147240586923322011-06-19T15:54:00.002-03:002011-07-01T21:56:26.413-03:00A mulher perfeita<div style="text-align: justify;">Seis e vinte e cinco da manhã. Acordei cinco minutos antes do despertador tocar. Isso sempre acontece quando bebo demais. Acho que é a forma de Deus me castigar pelas latinhas extras da noite anterior. Ontem saí com uma grande amiga minha, a Bela. Depois que todos foram embora, ficamos nós dois lá no bar, discutindo se vale a pena esperar as pessoas perfeitas. Eu sou muito exigente! Mais até que minha beleza permite ser. A Bela falou que isso não existe, que quando a gente se apaixona mesmo, os defeitos vão embora. Sei não, eu desenvolvi tão bem a habilidade de enxergar os defeitos alheios que acho difícil me cegar. Uma pena, porque fico nessa: procurando a mulher perfeita.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Seis e meia. O celular começa a tocar aquela música chata. Seis e trinta e cinco, minha mãe entra. Dona Penha: "Filho, tá na hora. Você vai se atrasar! Vem tomar café". Minha mãe é a mulher perfeita! Acorda cedo só pra fazer meu café, preparar minhas torradas e aproveitar esses dez minutos pra bater papo. Eu chego tarde em casa. Geralmente, ela já tá no sono da novela.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tomei meu banho, tomei um café especial com minha mãe, conversamos sobre a Tia Joana, a vizinha nova que minha mãe disse ter perguntado por mim. Ela sempre faz isso! Tenho vinte e poucos, mas para minha mãe já passou da hora de ter netos: eu já estou com quase trinta. Falamos da novela também, que eu assisto uma vez por semana e sei de tudo que acontece. O Léo casou com a Marina, não é?! Só que minha mãe já adiantou que a Marina vai voltar com o Pedro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sete e quinze e já estou no ponto de ônibus. Depois de um tempo, as pessoas não são mais tão aleatórias. Eu posso não saber nada delas, mas já atribuí um nome à boa parte daqueles trabalhadores, estudantes e gente correndo atrás de emprego que embarcam ali. Sete e vinte. O ônibus chega, dessa vez sem atrasos. Sete e quarenta. Já desci do baú e peguei o metrô. Vou em pé, me segurando. Tentando me concentrar, afinal, bebi demais ontem. O estômago tá meio baqueado. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Têm duas mulheres lindas na minha frente. Uma loira lendo a Exame. Mulheres usando terninho, bancando a executiva, me excitam! Afinal, a mulher perfeita tem que ser inteligente. A outra é uma morena, lendo um desses livros espíritas da Zíbia. Parece tá com sono, ao mesmo tempo tá tão concentrada. A Bela brinca que esses livros são mais romances que espíritas mesmo. Eu não sei, mas, ao contrário da loira, a morena deve ser mais sensível, mais delicada... Mulheres de antigamente! Essas sim eram perfeitas!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não sei se falei, mas trabalho em uma produtora de vídeos. No administrativo. Sou bom de contas, devia ter feito contabilidade, mas me viro bem aonde estou. Trabalho com o Jorge. Ele é casado e reclama tanto da vida que acho que até me incentiva a procurar esse ser ideal que não acho. O casamento dele deve ser insuportável ou ele finge muito bem. Aqui na produtora só tem uma mulher, a Dona Silvana. Eu não conto isso pra ninguém, até tento esconder, mas o café da Dona Silvana é o melhor do mundo. Até melhor que o da Dona Penha. E eu sou apaixonado por café! </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Meio dia. Saí com o Jorge da produtora, mas dessa vez a gente não vai almoçar na padaria. Eu tenho um encontro. Com a Luciana, minha ex namorada. A gente ficou junto uns dez meses. Foram os piores meses da minha vida. O sexo era perfeito e só. Não que seja só, mas é que a gente não se encaixava no resto. Ela era ciumenta demais, implicante demais, preconceituosa demais e tantos outros defeitos... A Bela fala que eu nunca gostei da Lu de verdade. Aquela ladainha do amor tampar os defeitos. Depois que a gente terminou, há uns 3 meses, já saímos umas cinco vezes juntos. No começo pensei que ia ser só pra aproveitar o melhor que a gente tinha no relacionamento, mas não. A gente deu muito certo como ex namorados. Almoçamos, vamos ao cinema e transamos. Meio dia e dezenove. Pela primeira vez, a Lu não se atrasou. Odeio atrasos. A gente almoçou, comentamos sobre o Sérgio, um amigo nosso, e fomos para um hotel que tem no centro, perto do restaurante. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Uma e quarenta. A Lu sai do banho, deita ao meu lado e fala: "Uma pena que a gente não deu certo namorando". Eu menti, concordei e mudei de assunto. Depois tomei um banho e não é que eu seja um cafajeste, mas realmente a gente não dá certo em todo o resto. A cama é perfeita, só.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Duas horas. Já a postos na minha mesa e o Jorge ainda não voltou. Estranho! Ele costuma chegar mais cedo, pra ir embora mais cedo. Três e horas e nada. Quatro e doze, o telefone toca. A mulher do Jorge estava no hospital. Ela passou mal, foi levada as pressas. "Não é nada grave", falou o Jorge. Eu não entendi como ele estava tão calmo. Ela está grávida do terceiro filho. Eu quero ser pai, mas só de um. Acho que quando se tem mais de um filho, as coisas ficam divididas, mais complicadas. A Lu quer quatro. Ela nasceu pra ser mãe. É professora num jardim de infância e ama o que faz! A Bela, minha amiga, diz que enquanto não for cem por cento segura, financeiramente e psicologicamente, não terá filhos. Ela nem sabe se esse dia vai chegar e não se importa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sete horas. Eu saí do trabalho, peguei um trânsito e estou nesse barzinho aqui perto de casa. O Sérgio vem apresentar a nova namorada. Ele falou tão bem dela que estou até com medo. Esse meu amigo, quase irmão, cumpre bem a regra da Bela: ele se apaixona e idolatra. Acho bonito, nele. Não me imagino naquela situação. É um pouco de falta de ponderação. Ele se apaixona pra sempre por uma mulher e um mês depois já não é mais nada daquilo. É legal o cara se entregar, mas não é o meu estilo. Sete e vinte e cinco. Estou no terceiro chopp, o Sérgio chega com uma mulher linda. Sério, é a mulher mais bonita que eu já vi na vida. Acho que nem compensa descrevê-la, tudo vai ficar aquém da realidade. Dessa vez, meu amigo não errou na descrição. Vamos ver o resto... Afinal, quantas mulheres bonitas a gente deixa pra trás por causa de 'todo o resto'.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Oito e meia. Desde que chegou, a namorada do Sérgio não pára de falar. Não, não é que ela seja enjoada ou coisa do tipo. Ela tem realmente o que dizer. Claro que nós, os dois homens na mesa, também conversamos. Só que era insignificante. Ela dominava a mesa, era interessante, falava sobre tudo, sobre moda, sobre futebol, sobre política... Falava com conteúdo, nada superficial. Não estava tentando ser agradável, não queria conquistar o amigo do namorado. Estava sendo ela mesma. Isso ficava tão explícito até pra mim que não a conhecia. Nove horas e ela continuava, dava um show pra uma platéia encantada, hipnotizada. Nove e quinze. Comecei a me preocupar, a preocupar comigo mesmo. Do jeito que eu estava bobo, será que o Sérgio percebeu? Tomara que não. Era melhor eu sair dali antes que ela me pegasse de vez. Eu estava há um passo de me apaixonar. Qual seria a teoria da Bela? O que acontece quando você já não vê os defeitos antes mesmo de se apaixonar? Será que eles aparecem depois?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nove e trinta e três. Entrei em casa e minha mãe já estava cochilando em frente a tv. Me deu boa noite e falou que tinha visita no quarto. Era a Bela. Entrei no quarto e ela estava lá, deitada na minha cama usando meu notebook: "Você demorou, soldado". Eu não lembrava de ter marcado nada, não tinha. Ela tinha ido ali só pra conversar e me dar os parabéns. Não falei, né?! Hoje é meu aniversário. Não gosto muito de festas, prefiro ter um dia igual foi o de hoje: comemorativo, com sexo, amigos, cerveja, mas sem badalação. Não gosto de holofotes, de ser o centro das atenções. A Bela quis saber tudo sobre o meu dia. Contei cada detalhe! Ela não perguntou, nem recriminou a relação com a Lu, não julgou o encantamento pela namorada do Serginho. Na verdade, nem sabia porque ela tinha perguntado sobre meu dia. Ela ouvia, dava risada, mas parecia não prestar atenção, não ligar. A Bela tem disso, parece distante, parece não se importar, parece desdém, arrogância... Não é nada disso.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ela queria sair pra beber de novo, eu estava cansado. No máximo, comeria uma pizza. Ela topou. Dez e pouco, a pizza chegou. Busquei a pizza, passei na cozinha, peguei copos e guardanapos. Quando eu entrei no quarto, a Bela tava de costas pra porta, prendendo o cabelo com uma caneta. Ela já deve ter feito isso tantas vezes, mas nunca pareceu tão bonito. Ela virou, abriu um sorriso enorme e comemos a pizza, sentados ali no tapete. Tinha algo errado. Primeiro no barzinho, agora com a Bela. Eu estava propício a hipnotização. Só que agora eu só conseguia pensar nos defeitos da Bela: ela era autoritária, preguiçosa, com esse ar de desdém, só comia besteira, adorava cerveja, odiava café, não era alta, não tinha peitão, não era sexy, não notava o quão bonito era o seu rosto. Ela não terminou a faculdade, decidiu trabalhar, juntar um dinheiro e sonhava em ir morar no interior. Ela sempre atrasava, não era muito vaidosa, falava alto, não andava de salto... Mas se tem uma coisa que eu não posso nunca reclamar é da amizade dela. A gente se conhece há tanto tempo e, claro, já brigamos tantas vezes. Só que ela nunca se afastou, nunca me recriminou, até suas críticas são suaves. Pontuais, mas suaves, com amor. A Bela parecia não enxergar meus defeitos nunca. Parecia não ver o quanto eu sou chato, implicante, preconceituoso, machista, teimoso... Ela era cega aos meus defeitos!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Bela estava falando e eu parecia não ouvir. Fui impulsivo, não pensei no que estava fazendo. Eu podia estragar tudo, podia ter quebrado o que a gente tinha há tanto tempo. Eu estava arriscando. Fui impulsivo, não me segurei e a beijei. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Queria saber que horas eram. Sei que pareceu ter ficado um silêncio constrangedor durante alguns minutos, talvez horas ou poucos segundos. Depois do beijo, que me afastei, veio o silêncio e ela voltou. Retribuiu o beijo e aí tudo fez sentido. A mulher perfeita existe. O que não existe é a perfeição, são as características perfeitas que não existem. A Bela sempre foi perfeita pra mim. Primeiro amiga, agora mulher. Ela pode não preencher toda a lista daquilo que uma mulher perfeita deve ter. Ela pode não acordar antes de mim, não fazer café, ler a Exame, não gostar de livros românticos, não querer ter filhos, não ter o sexo mais quente do mundo, se atrasar sempre ou tantas coisas que eu odeio. Só que eu sempre amei aquele sorriso! Ele que sempre me deu calma, segurança, apoio... E, afinal, que mulher seria mais perfeita do que aquela que sempre me faz bem?! Do que aquela que sempre teve o sorisso mais perfeito.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI4SVg-z8VZuzcQ9xzFWwjQtFjvwvoDHzkq7IDDPxVpoCK4_joFV3IOA89gnVxYfT34zCI-vbDP71ydkQbfnZXW4mICpOkNVNKGYstifbakrWc1jxbfGmEXBOULOX8HRWxwSB0Q5-qIiHY/s1600/beijo-selinho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="131" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI4SVg-z8VZuzcQ9xzFWwjQtFjvwvoDHzkq7IDDPxVpoCK4_joFV3IOA89gnVxYfT34zCI-vbDP71ydkQbfnZXW4mICpOkNVNKGYstifbakrWc1jxbfGmEXBOULOX8HRWxwSB0Q5-qIiHY/s200/beijo-selinho.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">Leia também: </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/04/ela-era-complicada-demais.html">Ela era complicada demais</a> e <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/04/sempre-atrasada.html">Sempre atrasada</a>.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"></span></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">O último texto publicado foi: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/06/eduardo-e-monica-vivo-atl-dia-dos.html">Eduardo e Mônica, Vivo, ATL, Dia dos Namorados e pessoas babacas</a>.</span></div></div></div></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">| </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">Meus20poucos</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">.</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><br />
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<div style="text-align: justify;">12 de Junho. Eu comecei a namorar cedo, então já passei algumas vezes esse dia entregando presentes, recebendo, falando coisas bonitas, deixando mensagens no Orkut (até os gênios já o tiveram), fazendo programas especiais, jantares, almoços e todas essas coisas... Agora eu assisto isso de fora e não é porque estou solteiro por opção (delas!) que vou falar mal da data ou demonstrar toda a minha raiva por esses infelizes que enchem o Facebook e o Twitter de mimimis românticos. Não, eu não ligo. #raivamodeoff!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Desde quarta-feira passada, se não me engano, as redes sociais foram dominadas pelo vídeo clipe que <strike>uma operadora de telefonia móvel</strike> a Vivo produziu com a O2 para o Dia dos Namorados. A música do Legião Urbana escolhida foi Eduardo e Mônica. Foram muitas as postagens do vídeo! Li em algum Twitter que foi "o primeiro viral de uma empresa brasileira". Não sei se foi o primeiro, mas ficou claro até pra quem não entende o que é viral que realmente foi uma febre. Todos comentavam o quanto era lindo, emocionante, sensível, saudosista etc.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://0.gvt0.com/vi/gJkThB_pxpw/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/gJkThB_pxpw&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/gJkThB_pxpw&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eu no primeiro dia já comentei: É PLÁGIO. Não da ATL, mas da minha mente brilhante. Eduardo e Mônica integra uma lista que deve ter umas 5 músicas: a lista do que eu gosto de Legião. Se bem que pra quem não gosta, até que Legião é um termo bem citado por aqui. O que interessa é que minha alma de roteirista sempre quis escrever um roteiro dessa verdadeira história pronta, interpretada pelo Renato Russo. Um seriado, quem sabe. Quando fizer 20 anos da morte do cara, vocês verão a minissérie que vou assinar na Globo. Esperem!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No dia seguinte à febre do vídeo da Vivo, eis que aparece um outro de 2002 (salvo engano, novamente) com uma propaganda de menos de 1 minuto com a mesma música e cenas parecidas de uma outra empresa de celular, a ATL (comprada pela Claro poucos anos depois). O que tinha de gente xingando muito no Twitter era graça! Do céu ao inferno, mas ainda assim na boca, ou melhor, no dedo dos internautas, estava a Vivo. Não dá pra negar as semelhanças, mas reparem... assistam um vídeo e depois o outro sem áudio. Nem se parecem tanto! A música que faz toda a diferença. Quantas propagandas com a mesma trilha vocês já viram?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://2.gvt0.com/vi/Q__bDu-B9N4/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Q__bDu-B9N4&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/Q__bDu-B9N4&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Comentários rolaram na grande rede, a Vivo e a produtora afirmaram não terem visto o vídeo da ATL. Alguns defendiam falando que um era vídeo institucional, o outro uma propaganda. Outros defendiam a Vivo falando que o clipe era muito melhor; mas o fato de ser melhor não abona o de ser cópia. Na verdade, não interessa. Se foi copiado ou não, vimos uma bela peça publicitária que foi viral antes da descoberta do outro vídeo. Eu agradeço por ter tido a oportunidade de ver Eduardo e Mônica em ação. Sério, eu me emocionei de verdade assistindo. Além de ser, possivelmente, a música que mais gosto do Legião, é mais uma das trilhas da minha Brasília. E aí veio o que mais incomodou...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por que nenhuma das duas versões foi gravada em Brasília? Do mesmo jeito que têm aqueles que vivem por criticar o que vem do exterior, que falam da desvalorização do país, existem aqueles que sobem nas tamancas por São Paulo e Rio, principalmente pela Rede Globo, serem os cenários principais do país. Eu estou cagando para isso. Só que um roteiro deve ser coerente. Eduardo e Mônica são brasilienses! Ele anda de camelo e a encontra no Parque da Cidade, não em um parque da cidade. Relaxem que eu não me venderei para a Globo. A minissérie vai ser passar aqui! Já pensou Eduardo e Mônica andando no Leblon? Não.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esse episódio do plágio, das pessoas revoltadinhas, reflete algumas coisas que têm me irritado deveras bastante! As pessoas se importam mais com o que deve fazê-las gostar ou não de algo, do que realmente do que fazem ela amar ou não. Quero dizer o seguinte: eu amei o vídeo da Vivo (1º dia); nossa, mas esse vídeo é ridículo, uma cópia descarada (2º dia). É a mesma coisa do eu amo essa música (1º mês); você ouve essa música? Que <i>loser</i>, isso é modinha (2º mês). A gente pode até deixar de gostar de uma coisa ou de alguém porque enjoamos disso ou nos decepcionamos com uma atitude. Só que nos casos que falei, as pessoas simplesmente não gostam por motivos bestas: não vou curtir uma coisa que já curtiram anos atrás; não vou ouvir/dançar/comer/usar isso porque todos usam. Ah, bando de babacas!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E se esse dia serve de alguma coisa, talvez você não esteja comemorando com alguém ou esteja em casa com raiva alheia por um motivo: você é um babaca. Não é o meu caso, eu preciso de liberdade pra criar, eu faço duas faculdades, eu sou muito exigente, eu tenho um grande amor, estou me dedicando aos estudos, roubaram meu carro... WAIT! Eu sou um babaca? Minha vida amorosa não interessa! Se não der pra ser menos babaca no amor, seja em todo o resto. Parem de reclamar, de procurar motivo para reclamar. Divirtam-se com o que faz bem pra vocês. Importem-se menos com o que deveria ser divertido ou não!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="font-family: Arial,Tahoma,Helvetica,FreeSans,sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">Anexo: <a href="http://www.seriemaniacos.com.br/blog/pelo-direito-a-estupidez/">Pelo Direito à Estupidez</a>.</div><div style="font-family: Arial,Tahoma,Helvetica,FreeSans,sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Tahoma,Helvetica,FreeSans,sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Arial,Tahoma,Helvetica,FreeSans,sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin: 0px;"><div style="margin: 0px;"><div style="margin: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">Leia também: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/05/teorias-da-conspiracao.html">Teorias da Conspiração</a>.</span></div></div></div></div><div style="font-family: Arial,Tahoma,Helvetica,FreeSans,sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Arial,Tahoma,Helvetica,FreeSans,sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin: 0px;"><div style="margin: 0px;"><div style="margin: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">O último texto publicado foi: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/05/o-livro-adotado-pelo-mec-e-o-kit-gay.html">O livro adotado pelo MEC e o kit gay: boas intenções e só</a>.</span></div></div></div></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">| </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">Meus20poucos</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">.</span><br />
<br />
<a class="twitter-follow-button" data-show-count="false" href="http://twitter.com/lucasmansur">Follow @lucasmansur</a> <script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
</script>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-46617073934412340032011-05-26T16:00:00.003-03:002011-07-01T21:55:40.913-03:00O livro adotado pelo MEC e o kit gay: boas intenções e só.<div style="text-align: justify;"><i>Lucas Mansur, heterossexual, administrador de empresas, pedagogo e a favor da norma culta. </i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Antes de mais nada, uma breve apresentação desse que vos escreve. Acho também necessário falar que eu não votei na Dilma, nunca votei no PT e, desde que tenho uma consciência madura e crítica, sou contra partidarismo a todo o custo movido por fanatismo e paixão. Ter votado no José Serra nas últimas eleições não me impediu de torcer para que o Agnelo Queiroz (do PT) fosse Governador em Brasília. Não votei nele apenas por não achá-lo capaz, ainda assim, inúmeras vezes melhor que os seus adversários. Contudo, abster-se também é tomar uma posição!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estou no fim do 5º semestre de Administração de Empresas e entrando no último de Pedagogia. Sou virginiano, atento a detalhes e corrijo quem fala ou escreve errado. Principalmente, família e amigos. Pretendo trabalhar com Marketing, não atuar em sala de aula. Tenho além da base teórica que a Universidade de Brasília deu, um senso crítico natural e que muitos (muitos!) de direita, esquerda, universitários, analfabetos, heterossexuais, homossexuais podem compartilhar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No ano passado, uma professora comentou que só não votaria na Dilma por um motivo: o então ministro da Educação continuaria no cargo com a vitória da petista. Confirmou-se e Haddad continuou. Ela, à época, não entendia como um Governo que criticara tanto Paulo Renato e suas ações "capitalistas" e tidas como uma espécie de "terceirização" da Educação poderia manter um ministro que não conseguia coordenar sequer uma prova como o ENEM. Fico agora até me perguntando quais seriam as opiniões desta professora, também docente de Filosofia, sobre as duas últimas ações evidenciadas pela imprensa, programas de humor e discutidas nas rodas de bar. Falo do Kit Gay e do livro tratando o uso (ou não uso) da norma culta.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyVPBFV44C8GcLcj9jvluvhRhFPSufZ2VxopT6VzHZYBJ0s01-nm416qWT_hF0lwZFXlnkuBDDeIzJa6x6IRgtdxPHDPRfOqyPrh7yVTs4YCh55HKmzB_MFWpMGutfRIQeZ29-glEg__Jy/s1600/meus20poucosmatar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="171" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyVPBFV44C8GcLcj9jvluvhRhFPSufZ2VxopT6VzHZYBJ0s01-nm416qWT_hF0lwZFXlnkuBDDeIzJa6x6IRgtdxPHDPRfOqyPrh7yVTs4YCh55HKmzB_MFWpMGutfRIQeZ29-glEg__Jy/s400/meus20poucosmatar.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Posso me apoiar na frase que "de boas intenções, o inferno está cheio", porque acredito sim que ambas as ações têm como base comum intenções positivas e fundamentação nos melhores teóricos da Educação. Estudamos e é defendido no ambiente acadêmico que deve-se tratar os iguais como iguais e os diferentes como diferentes. Não se deve tampar os olhos, imprimir (pré)conceitos ou discriminar o outro, seja por sua orientação sexual ou pelo modo que fala. Discordo de um outro professor, esse economista, que falou: "os acadêmicos querem levar para as escolas o que lá é estudado", e ele vê isso como um erro. Apesar de concordar que a Universidade (falando especialmente da Faculdade de Educação da UnB) trata assuntos sob um prisma muito ideológico e pouco prático, existem sim temas que são facilmente aplicáveis, bastando "apenas" boa vontade, planejamento e discussões.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O MEC iria disponibilizar um <a href="http://www.ogalileo.com.br/noticias/nacional/video-mec-fara-propaganda-do-homossexualismo-para-criancas-de-7-a-10-anos">material para as escolas públicas</a> contendo vídeos com a temática da discussão da homossexualidade, trabalhando então a homofobia e o famoso <i>bullying</i>. Prática louvável! Visto que o preconceito não é genético e que a escola é elemento importante na formação da moral e valores. Até entendo as senhorinhas que falam que isso pode incentivar o homossexualismo. São as mesmas que culpam as novelas da Globo pelo número de gays e ignoram os padres pedófilos. Chamemos isso de ignorância, valores, religiosidade, enfim... O que coloco aqui é que sou a favor da NÃO DISTRIBUIÇÃO desse kit, assim como aconteceu. Não a favor do que o <a href="http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5149683-EI8266,00-Antes+tarde+do+que+nunca+diz+Bolsonaro+sobre+suspensao+de+kit.html">Bolsonaro defende</a>! Agora vem a enxurrada de opiniões pessoais: achei os dois vídeos agressivos. Chamem de hipocrisia, preconceito ou o que for. As próprias aulas de educação sexual, por exemplo, são tratadas cheias de dedos. Defendo que o tema seja AMPLAMENTE discutido, de uma forma suave e, ainda assim, com uma abordagem pontual e de resultado. Eu mesmo consigo pensar em outro tipo de campanha, mas isso é trabalho!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhje-R74fi-N00VYe5Z2nL-bC3w8yIC1s9GCfqfrdto4S3JXpntlJaMgh3tXpPi6wScC8i4YcJ2ueFt-fVJKOzIYE9QnXz0tC3JKdWE-GTOhNfb_mXf0xl8FyUR0P058yncyeAqUkR1sfbP/s1600/meus20poucosngmnasce.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhje-R74fi-N00VYe5Z2nL-bC3w8yIC1s9GCfqfrdto4S3JXpntlJaMgh3tXpPi6wScC8i4YcJ2ueFt-fVJKOzIYE9QnXz0tC3JKdWE-GTOhNfb_mXf0xl8FyUR0P058yncyeAqUkR1sfbP/s320/meus20poucosngmnasce.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Agora falemos de um ponto menos polêmico e discutido às vistas de conceitos superficiais e que pouco contribuem para a discussão. O <a href="http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/05/17/haddad-defende-livro-mas-enem-exige-norma-culta-924488204.asp">livro</a> que foi ADOTADO pelo MEC e diz que é correto falar com erros de concordância, dependendo da situação, tem, novamente, uma ótima intenção. O Brasil é um país com proporções continentais, existem diversos brasis distribuídos por aqui. Isso falando de cultura, cores, paisagens, clima e até no modo de falar. Baianês, minerês... Todas as variações lingüísticas (regionalismos também) unidas por um único idioma: o português. O professor em sala de aula não pode condenar um aluno filho de pais mineiros que fala diferente dos colegas gaúchos, por exemplo. Uma pessoa formada não pode exigir de uma outra que mal foi alfabetizada um idioma impecável. Não temos a obrigação de saber como se lê palavras em outros idiomas; aceita-se que se fale o que aqui é escrito como aqui se lê.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O problema todo do livro (fora outros como a posição política expressa sem critérios, apenas no partidarismo) está em não incentivar o uso da norma culta, está em colocá-la apenas como "adequada em certas ocasiões", para que que o falante não seja VÍTIMA de preconceito. No vídeo abaixo (repleto de excelentes falas), pontuo a seguinte: a escola é o lugar onde a criança deve aprender, entre milhões de coisas, como se fala a nossa língua materna, da maneira como foi construída (a norma culta). O linguajar da Internet, será nela aprendido. Falar de maneira informal, aceitando erros ou imprimindo regionalismos também se aprende na vida, no dia-dia, na transmissão de cultura que acontece a cada ato humano. Corrijo-me: a escola deve sim trabalhar a questão da aceitação do diferente, do outro... assim como anteriormente falado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/VcqOhHkmoUk?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O que fica claro é que há um avanço na história da Educação, ao contrário do que retrógrados (o vilão Bolsonaro e as amáveis senhorinhas) podem afirmar. O MEC sinaliza para aquilo que há anos já vem sendo pensado, não só ações pontuais ou programas de Governo. Só que não adianta querer avançar se isso será feito atropelando o que deve ser mantido ou derrapando em um caminho que acaba na contramão. As ações devem ser bem pensadas e discutidas! Este texto ter sido escrito, você ter chegado até esse parágrafo e toda a sociedade atenta aos dois temas é um avanço. A discussão gerada é um avanço. Fica aqui a torcida para que sejamos todos ouvidos e que a história seja construída pautada em uma sociedade diversa. Não falo da sociedade brasileira, falo da mundial. Nossos problemas podem até ter um jeitinho brasileiro que complica muitas coisas, mas a discussão filosófica e a raiz de tudo que vem sendo discutido está presente no planeta inteiro. Também não são assuntos novos, são características essencialmente humanas. A diferença é que o diferente (todos nós) passou a requerer aquilo que lhe é o maior direito: ser tratado como igual (como ser humano!).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Anexo: <a href="https://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DDROHTF4iaiQ%26feature%3Dshare&h=e86f0">Entrevista com o professor Ataliba Castilho sobre o livro "Por uma Vida Melhor"</a>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">Depois desse texto mais polêmico que MAMILOS, veja mais: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/03/semana-em-3-paragrafos.html">A semana em 3 parágrafos</a>.</span></div></div></div></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">O último texto publicado foi: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/05/dica-osama-e-meu-amigo-cineasta.html">Dica: Osama e meu amigo cineasta</a>.</span></div></div></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">E me siga no Twitter: <a href="http://twitter.com/lucasmansur" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">@lucasmansur</a>.</span></div></div></div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">| </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">Meus20poucos</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">.</span></div></div></div>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-7795976096136055462011-05-24T18:34:00.003-03:002011-07-01T21:59:34.286-03:00Dica: Osama e meu amigo cineasta<div style="text-align: justify;">GENIAL! a história contada pelo Beto Silva em seu <a href="http://casseta.globo.com/platb/beto-silva/">blog</a>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://casseta.globo.com/platb/files/2023/2011/05/NEMO1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="151" src="http://casseta.globo.com/platb/files/2023/2011/05/NEMO1.jpg" width="200" /></a></div><br />
<blockquote><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Encontrei meu amigo cineasta. Ele nunca pegou numa câmera, mas já pegou um monte de menininha dizendo que é cineasta. O cara chegou cheio de idéias.</span></span></div></blockquote><blockquote><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;">- Meu irmão , Tu não vai mais me sacanear , não vai mais poder dizer que sou cineasta que não faz filme! Agora eu vou emplacar um filme, e não vai ser brasileiro não! Vai ser americano! Tô cheio de idéias!</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"></div></blockquote><blockquote><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;">- Tu nunca fez filme no Brasil, vai fazer nos states?</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"></div></blockquote><blockquote><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;">- Porque agora surgiu uma oportunidade: a morte do Osama.</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"></div></blockquote><blockquote><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;">- E o que o Osama tem a ver com isso?</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"></div></blockquote><blockquote><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;">- Porra, os gringos devem estar loucos pra fazer filmes sobre isso. Aposto que o Bruce Willis, o Schwarzenegger e o Stallone tão saindo na porrada pra ver quem é que vai detonar o barbudo no cinema!</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"></div></blockquote><blockquote><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;">- E o que você tem a ver com isso?</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"></div></blockquote><blockquote><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;">- É que eu tenho uma idéia genial pra um roteiro. É só mostrar pra um produtor americano que ele compra a idéia na hora! Saca só: os americanos mataram o Osama , mas tem alguns agentes da CIA que não ficaram satisfeitos com a morte do barbudo. Eles querem mais. Então , esses agentes da CIA criam uma força-tarefa top-secret para continuar a sua vingança contra Osama Bin Laden. Os caras montam um campo militar tipo no deserto do Nevada. Ali eles fazem um treinamento secreto com umas 5 mulheres. Eu pensei na Angelina Jolie e na Cameron Dias pra fazer os papéis de duas delas.</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="color: black; font-size: 10pt;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"></div></blockquote><blockquote><span style="color: black; font-size: 10pt;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 10pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">- Mas se o cara morreu , como é que eles vão se vingar ainda mais?</span></span></div></blockquote><br />
Continue lendo <a href="http://casseta.globo.com/platb/beto-silva/2011/05/19/osama-e-meu-amigo-cineasta/">aqui</a> (e eu juro que você vai entender o porquê da foto do Nemo)...<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">Veja também outras dicas: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/04/dica-como-pedir-pizza-no-ano-2020.html">Como pedir pizza no ano 2020</a> e <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/04/dica-reticencias.html">Reticências</a>.</span></div></div></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">O último texto publicado foi: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/05/teorias-da-conspiracao.html">Teorias da Conspiração</a>.</span></div></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">E me siga no Twitter: <a href="http://twitter.com/lucasmansur" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">@lucasmansur</a>.</span></div></div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">| </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">Meus20poucos</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">.</span></div></div>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-37597202754512906832011-05-16T16:14:00.002-03:002011-08-11T12:38:55.880-03:00Teorias da Conspiração<div style="text-align: justify;">Segundo o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_conspira%C3%A7%C3%A3o">Wikipedia</a>, <i>"Teoria da conspiração é um termo usado para referir qualquer teoria que explica um evento histórico ou atual como sendo resultado de um plano secreto levado a efeito geralmente por conspiradores maquiavélicos e poderosos, tais como uma 'sociedade secreta' ou 'governo sombra'"</i>. Na prática, é ainda mais fácil de entender esse conceito. Todo mundo conhece um Teórico da Conspiração. Eles são muitos e não têm a menor vergonha de esconder quem são. Fazendo um <i>link</i> com o <a href="http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/02/manifestantes-marcham-na-paulista-contra-homofobia.html">PL122</a>, acho mesmo que as pessoas devem se assumir, com duas exceções: quando elas são babacas e Teóricos da Conspiração.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2nzXSMeQreZ1ZIs6z76lSsbodSMJY1lGIzFLBko9xgbiYrUqlU5Qo673xRchPAoA550SN9CU4HoC0Xv9da8Lhs8VzioMoMMB6tXqfkzlIEnisyD-0k_KBw2JQ5rOZ0tpGIRgIWm1cWqfa/s1600/meus20poucos_lucas_mansur_blog_teoria_da_conspiracao_eua_petista_mcdonalds_coca.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2nzXSMeQreZ1ZIs6z76lSsbodSMJY1lGIzFLBko9xgbiYrUqlU5Qo673xRchPAoA550SN9CU4HoC0Xv9da8Lhs8VzioMoMMB6tXqfkzlIEnisyD-0k_KBw2JQ5rOZ0tpGIRgIWm1cWqfa/s400/meus20poucos_lucas_mansur_blog_teoria_da_conspiracao_eua_petista_mcdonalds_coca.gif" width="386" /></a></div><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não sei se existe uma pessoa que consiga englobar todas as Teorias da Conspiração em um único discurso. Como elas prezam muito pela chamada "coerência", acredito que não. Cada teórico escolhe uma vertente para infernizar a vida dos outros, acabar com piadas, esquecer que existe sexo e ser chato <i>fulltime </i>em nome de uma "sociedade menos influenciada". São grandes pés no saco! Tão grandes que merecem esse <i>post</i>, dividido, por vertentes da grande Teoria da Conspiração. Aos trabalhos...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>A Rede Globo e A Mídia</b></div><div style="text-align: justify;">Você certamente já ouviu de alguém que grande parte das mazelas se dá por conta da mídia, certo? Existem Teóricos especializados nesta vertente. Para eles, a criança está com dor de dente porque a mídia vende apenas doces e porcarias e que em poucos anos todos terão um câncer e morrerão antes dos 40. Quem se lembra de verificar a escovação do menino? O alcoolismo é exclusivamente resultado da mídia, assim como a banalização do sexo. Existem outros que tomam a real influência da Globo como fator determinante único. O homossexualismo é culpa da Globo, oras! Foi só começar a ter casal gay que as coisas chegaram onde tão, obviamente. Fora que a Globo elege o político que quer... </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Os Estados Unidos, O Mc Donald's e A Coca-Cola</b></div><div style="text-align: justify;">Você come Mc Donald's?! Você sabia que o hamburger é feito com carne de minhoca? Coca?! Por que não toma Guaraná Antárctica? E essa roupa, é dos EUA? Você sabe quantas crianças na China trabalharam ganhando miséria para fazer essa sua blusinha? Como você é fútil. PORRA! Não tem coisa mais chata que o cara que encontra defeito e causa ideológica em tudo. Vivemos em um mundo real e não existe essa relação maniqueísta aonde o lado mal é os EUA e o restante do mundo seus sofredores.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Causas Sociais</b></div><div style="text-align: justify;">Que trabalho de preto. Isso é coisa de mulher. Que programa de índio. CUIDADO! Essas expressões que certamente têm origem em algum preconceito ou estereótipo, não podem ser mais usadas. Você também está proibido de comentar Monteiro Lobato. Existe um tipo de Teórico que defende todas as causas sociais possíveis. Para ele, por mais desprovido de intenção que seja, quando uma das expressões acima (entre outras) é falada, chovem protestos contra o racismo, o sexismo, homofobismo, xenofobismo e outros ismos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>O Governo e A Oposição</b></div><div style="text-align: justify;">Oposicionistas e governistas<span class="Apple-style-span" style="color: red;"> </span>são tão diferentes em questões da Teoria da Conspiração quanto os homens são entre si em relação às mulheres, segundo a visão delas, claro. São todos iguais, sendo explícito e feminista. Tomando como exemplo os governos do PT na presidência da república... Se o preço da passagem do ônibus aumenta, a culpa é do Lula ou da Dilma, já que o Teórico Oposicionista não considera que na sua cidade o Governador é do partido que ele votou. Para ele, pouco importa quem fez ou deixou de fazer. A culpa é sempre da sapatão e daquele alcoólatra barbudo! Já para o governistas, não adianta nada todos os esforços que o seu partido faz para avançar a economia, a educação, saúde e segurança no Brasil. Não adianta, porque sempre estarão aqueles liberais de direita atrapalhando a execução do projeto. Além do que, eles querem privatizar tudo! Situação ilustrativa foi na época das eleições, a bolinha de papel que atingiu o Serra foi devidamente amassada pelo Lula, acreditam alguns Teóricos. Assim como já estavam certos os oposicionistas sobre a perversão que se instalaria no país com a eleição da Dilma-aborto. Uns falavam que o Brasil seria vendido aos Estados Unidos, outros que (retrô) nos tornaríamos uma grande Cuba ou Venezuela.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A mídia é influente, a Rede Globo e TODAS as outras emissoras também; os Estados Unidos têm um poder assustador, assim como o Mc Donald's e a Coca-Cola são símbolos do capitalismo e da cultura americana; o preconceito está inserido em muitas atitudes tidas como "culturais"; e política realmente é uma briga de ego e poder que dificulta sua boa execução. Sabemos disso! Só que acredito que existe hora para tudo: até para ser irritantemente correto. E existem meios. Ser chato a todo momento em defesa de uma causa ou contra hábitos só vai afastar sua ideologia da disseminação, caro Teórico. Você contribui para que as coisas permaneçam como estão. Ninguém ganha no grito, nem no <i>American Idol</i>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">PS: Eu acredito que o Osama morreu e que o homem chegou à Lua.</div><div style="text-align: justify;">Dica: <a href="http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=2979">As dez maiores teorias da conspiração</a>. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">Veja também: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/04/7-dicas-do-antissocial.html">7 Dicas do Antissocial</a></span></div></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">O último texto publicado foi: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/05/meus-machismos-2-mulheres-que-amam.html">Meus Machismos #2: Mulheres que amam demais</a></span></div></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">E me siga no Twitter: <a href="http://twitter.com/lucasmansur" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">@lucasmansur</a>.</span></div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">| </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">Meus20poucos</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">.</span></div>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-91271345086506972072011-05-05T16:11:00.004-03:002011-07-01T22:19:02.260-03:00Meus Machismos #2: Mulheres que amam demais<div style="text-align: justify;">O nome poderia ser trocado por Mulheres sem Personalidade, Mulheres Carentes ou Mulheres Recém-Desvirginadas, resolvi ser fofo e creditar esse machismo ao amor exacerbado das nossas Evas. Vamos aos trabalhos...<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkcZvy1Gjzd9oRSr6wZhrWAZB8AGPO3uQl_uyf5AyWqg2Wd6rZzPRlmwfTUHwkYXrzzbF2BGM8TEMzWRuxz6avwSdCSqpN37PiARptNuMuEJEOlJ8cUPgVbr3cQB8mdizFjhNV3_zssp6V/s1600/meus20poucos-lucas-mansur-mulheres-que-amam-demais-um.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="262" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkcZvy1Gjzd9oRSr6wZhrWAZB8AGPO3uQl_uyf5AyWqg2Wd6rZzPRlmwfTUHwkYXrzzbF2BGM8TEMzWRuxz6avwSdCSqpN37PiARptNuMuEJEOlJ8cUPgVbr3cQB8mdizFjhNV3_zssp6V/s400/meus20poucos-lucas-mansur-mulheres-que-amam-demais-um.jpg" width="400" /></a></div><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>MULHERES QUE AMAM DEMAIS</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Além de machista, posso receber com essa postagem o título de mal amado. Já respondo de antemão que não é porque não transo há 9 meses, 2 semanas, 5 dias e 19 horas que sou mal amado*. E meus quase 300 amigos no Facebook? E os meus 170 e poucos seguidores não contam?! <i>Fakes</i> e família também amam.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O que me irrita, e nem sei se posso colocar como machismo, mas como preciso alimentar essa série, é o típico caso da mulher que começa a namorar (em alguns casos, antes mesmo dele saber) e assume para si todas as características do cara. Acredito sim que possamos começar a gostar de coisas novas, acrescentar rotinas e adquirir outros hábitos. Vou tentar exemplificar o que quero dizer. Pontuemos:</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF_Atcc0Wz6AQALxOiQDdrdJXtpgt-Y7_BupRk8zsnrYzwOfHf5ysbwfRRYXzQAIOQmMwTpUhk1S0UAjxXBuvryc6Gqv2JZXzbKyXDc8h_KNThyphenhyphenTGO8oDXFQ5AcJ-dZth-FBSDo2_s7IQl/s1600/meus20poucos-lucas-mansur-mulheres-que-amam-demais-dois.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="153" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF_Atcc0Wz6AQALxOiQDdrdJXtpgt-Y7_BupRk8zsnrYzwOfHf5ysbwfRRYXzQAIOQmMwTpUhk1S0UAjxXBuvryc6Gqv2JZXzbKyXDc8h_KNThyphenhyphenTGO8oDXFQ5AcJ-dZth-FBSDo2_s7IQl/s200/meus20poucos-lucas-mansur-mulheres-que-amam-demais-dois.jpg" width="200" /></a></div><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Futebol: </b></div><div style="text-align: justify;"><b></b>A pessoa nunca gostou de futebol. Ela, então, começa a namorar um cara que, obviamente, é fanático por um time. Não sei se funciona como uma tática de marcação, aonde ela vai ter assunto e poderá acompanhar o seu parceiro aos eventos de quarta e domingo. O fato é: a menina começa a ler diariamente o Globoesporte.com e escolhe um time para adorar. Se não o do namorado, um rival de peso. Ela começa a postar no Twitter, no Facebook e principalmente no Orkut (já que esse tipo ama o Orkut) comentários sobre cada partida, contratação e campeonatos. Começa a zuar os amigos que torcem para outro time, constrói uma relação duradoura com aqueles da mesma torcida... E se o namoro acaba? O amor com o time vai junto, junto com todas as comunidades e fotos em almoço de família e no parque da cidade. É como se aquilo nunca tivesse existido, tipo, a Libertadores para o Corinthians.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Música:</b> </div><div style="text-align: justify;">Assim como no futebol, existem casos de mulheres que trocam seus gostos musicais. Antes, ela passava o sábado recortando o abadá e beijando 15 na micarê de domingo. Aí entrou na faculdade e conheceu um cara que é fã de Legião. Daqueles que até tocam violão! Ela, por uma falha interpretação de texto, sente-se a Mônica do seu Eduardo. E ainda recrimina as amigas, relembrando o <a href="http://twitter.com/tiposdebiscat">@tiposdebicat</a>: "Ai Thiffany, show de axé?! Isso é coisa de piriguete. Coisa de adolescente. Eu cresci, amiga! Passei dessa fase. Agora vou ao show dos Móveis Coloniais de Aracaju com o Dudu. Por que você não vai com a gente?".<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLpHwhRCJnWE0kROiJV_riAGl-er97vWXwlSeELJX3JUHfU31tEeM5HmaF7e08q90G6G0mtHJ9QilTlR25MTzx4bjzObZYr344Lw4XpVL1X-odxJzr1jKiPTANYL55gXQ7kgpAPfjCJVxi/s1600/meus20poucos-lucas-mansur-mulheres-que-amam-demais-tres.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLpHwhRCJnWE0kROiJV_riAGl-er97vWXwlSeELJX3JUHfU31tEeM5HmaF7e08q90G6G0mtHJ9QilTlR25MTzx4bjzObZYr344Lw4XpVL1X-odxJzr1jKiPTANYL55gXQ7kgpAPfjCJVxi/s200/meus20poucos-lucas-mansur-mulheres-que-amam-demais-tres.jpg" width="200" /></a></div><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Roupas</b>: </div><div style="text-align: justify;">Assim como o gosto musical, o estilo de se vestir pode mudar quando essas Mulheres que Amam Demais se apaixonam. Claro que um relacionamento exige mudança de postura de todos os envolvidos. Só que assim como a Thiffany começa a recriminar os shows que ela mesma ia até mês passado, a Thayanny também compra briga com as amigas e muda todo o seu vestuário. Agora vamos potencializar a situação... A menina começa a namorar um skatista, por exemplo. Pode ter certeza que cabelos serão coloridos, calças transformadas em bermudas, sapatos trocados por tênis e maquiagens coloridas dispensadas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Amizades:</b> </div><div style="text-align: justify;">Tem prazo de vencimento! Em uma incessante marcação ao futuro marido (termo esse em sua mente insana), a jovem apaixonada larga tudo para trás. Ela pode até ter carinho pelas amigas, só que "as coisas mudam". As Mulheres que Amam Demais não terão um namoro perfeito. Muitas brigas e "separações definitivas" ocorrerão. Nessas fendas, as amizades são retomadas. As amigas abandonadas até se iludirão nas primeiras vezes, mas com o tempo perceberá, que quando o namoro volta, a amizade se vai. Mulheres que Amam Demais não têm tempo para perder com outras mulheres, fora que essas amigas podem ficar próximas de seu pedaço de carne.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não sei se falo em nome de todos os homens, certamente não. Só que é aquele caso, falo em nome daqueles que fazem o tipo daquelas que não estão descritas neste texto: as que me interessam, suas lindas. Em comum, o que falta ao perfil descrito é personalidade. Sou a favor de construir uma relação que acrescente características a todos os envolvidos. Mulheres sem personalidades podem até ter seu público-alvo garantido, mas pensem bem: vale a pena?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">* Este é um texto com exemplos fictícios. Minha vida sexual (se é que ela existe) não está expressa com veracidade neste conteúdo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">Veja também: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/04/estou-nostalgico-reviva-infancia-comigo.html">Estou nostálgico: reviva a infância comigo, moçada!</a></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">Se gostou desse tema, leia: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/03/meus-machismos-1.html">Meus Machismos #1 - Mulher Burra</a>.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">O último texto publicado foi: </span><span class="Apple-style-span" style="color: #24af1f; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/05/dois-churros-e-o-sexo-sem-compromisso.html">Dois churros e o sexo sem compromisso</a>.</span></span></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">E me siga no Twitter: <a href="http://twitter.com/lucasmansur" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">@lucasmansur</a>.</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">| </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/" style="color: #24af1f; text-decoration: none;">Meus20poucos</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 18px;">.</span>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-58286634577317494052011-05-04T18:56:00.003-03:002011-07-01T21:58:32.167-03:00Dois churros e o sexo sem compromisso.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghdMdZFUIBh3kzGnKac6n553tDxrlRDJ31j-yg0j-ha7nzxRgQSC4F7vQ-ecTCpF8ZrYjr8DFxEbQLpe0LyZ3w8bR6kXgndVMC3wRHGEg9dgKr6d3wwAwzsINzOKFC6xlM56shIkEppapB/s1600/churros-sexo-sem-compromisso-meus20poucos-blog-lucas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghdMdZFUIBh3kzGnKac6n553tDxrlRDJ31j-yg0j-ha7nzxRgQSC4F7vQ-ecTCpF8ZrYjr8DFxEbQLpe0LyZ3w8bR6kXgndVMC3wRHGEg9dgKr6d3wwAwzsINzOKFC6xlM56shIkEppapB/s320/churros-sexo-sem-compromisso-meus20poucos-blog-lucas.jpg" width="116" /></a></div><div style="text-align: justify;">Aquela mulherzinha com cara de raiva, aquela rodoviária suja e movimentada. Um daqueles carrinhos de churros. O preço: 50 centavos. Um senhorzinho simpático, perto do meu trabalho, no centro da cidade, ao lado do shopping. Seu churros: um real e cinquenta centavos! Um gordinho há semanas com vontade de comer churros: eu. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sempre que passava no velhinho, os churros ainda não estavam prontos. Já a moça da rodoviária evitei enquanto pude. Até que cedi. Tem quem fale "não sou fresco com comida, como de tudo" e outros "não como essas coisas, por higiene". Há verdade nos dois tipos, mas a maioria dos que não são frescos é porca e os que se dizem higiênicos estão com frescura! Eu sou tranquilo com comida, sério. Comi o churros de 50 centavos e estava delicioso. Fiquei imaginando o dia de comer o churros lá do velhinho... Certamente era maior, com mais recheio... hummm!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esperei mais alguns dias, sempre agradecendo por nunca coincidir de sair do trabalho depois que os churros estivessem pronto. Evitar a tentação, sabe né?! Até que um dia, deu certo. Para o velhinho, claro. Ele até caprichou no recheio, escolheu um mais queimado (do jeito que gosto) e então... Não era tão bom! Ou melhor, não era bom. Fiquei com um gosto de gás, sei lá... Pensei que podia ser do mecanismo que coloca o recheio ou do gás que alimenta o fogo... até a qualidade do doce de leite poderia ser. Fato é: não estava bom.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">Quem vê cara, não vê coração! Aqui caberiam todas aquelas pieguices sobre julgar o livro pela capa, a inteligência pela feiura, a qualidade pelo preço... Todas. A verdade é que os churros de rodoviária são como transar sem camisinha com uma desconhecida no banheiro da boate ou no estacionamento: barato e perigoso, mas ainda assim pode ser a melhor coisa que você fez no dia (ou na vida).</div></div>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-56518776078313624712011-04-30T21:37:00.008-03:002011-07-01T21:58:59.684-03:00Estou nostálgico: reviva a infância comigo, moçada!<div style="text-align: justify;">Essa semana eu li uma notícia que há 14 anos estreava o Disney Club! Entrei, comecei a ler e foi me dando uma saudade. Era só ler o nome do desenho que lembrava da abertura, da música e de tudo. Aí comentei com alguém no Twitter sobre aquilo que eu assistia; hoje a tarde fiquei com uma galera tentando lembrar a abertura de Doug... Estou nostálgico SIM. E olha lá que eu nunca fui o cara que teve infância, pelo contrário, nasci meio adulto. Nasci virginiano. By the way, vou compartilhar aqui links pra todo mundo que tá com seus 20 poucos anos matar a saudade. Qualquer outra lembrança, comenta, escreve no Facebook ou manda no Twitter.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Começando pela abertura de Disney Club:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/4trZW4Tb0mY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Agora a de Doug:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/wknIN1X7H9c?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Aproveita aí e entra nesse <a href="http://www.4shared.com/video/BU_-HiIh/doug_funny_nao_sabe_dana.htm">link aqui</a> pra ver um pouco de Doug!</span><br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;">E a música do Bob? Ninguém esquece.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/djz2KpPcfxY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Falar em não esquecer...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/rAkJuZfs0t0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em um apanhado que fala de infância e desenho animado, não pode faltar eles... Power Rangers são heróis!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/UgQhyquS9Ms?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Voltando para o Disney Club... O MELHOR DESENHO DO PROGRAMA:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/GXifkfUizOs?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E quando acabava o programa o que vinha? Chiquititas. Hahahaha Achou que eu ia ocultar esse lado rosa da força?! NÃO. Todo mundo via! E o próximo vídeo é em homenagem ao <a href="http://twitter.com/_saulosantos">Tirano Saulo</a>, sua namorada Tatyana e a <a href="http://twitter.com/rafamussi">@rafamussi</a>. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/YNpSJ3B4dSA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pois é, galera. Todo mundo cresce. Falar em crescer... Lembram da formatura do prézinho? Hahahaha</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/tzKAD2wgPIY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como bônus e para ficar claro que todo mundo cresce, mas não esquece, o último vídeo:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/E6fk3xnTLak?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Poderia colocar um páragrafo daquele que fala da infância, de conservar a criança que há dentro de você e todas as baboseiras que sua tia manda por e-mail. Vou apenas falar uma coisa para você PÓS-ULTRA-JOVEM, se você é jovem ainda, amanhã velho será. Ao menos que o coração, que o coração sustente... a juventude que nunca morrerá! Se ela morrer e vez ou outra um espírito zombeteiro (WAIT! Pluft: o fantasminha camarada) aparecer... o Youtube está aí!<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: yellow;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><b>ATUALIZAÇÃO!</b></span></span><br />
Menções honrosas: veja também a abertura de <a href="http://www.youtube.com/watch?v=gjiiHyGmslg">CASTELO RÁ TIM BUM</a> e <a href="http://www.youtube.com/watch?v=MbcPl1HBn84&feature=related">MUNDO DA LUA</a>.<br />
Vídeo: <a href="https://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3D7IiLZ0dvDWU&h=a3c13">Jordy - Dur Dur D'etre Bebe</a></div>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-20774713978498923562011-04-27T13:19:00.002-03:002011-07-01T21:59:17.395-03:00Dica: Como pedir pizza no ano 2020!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8NRuAa79F8wtedyT5GjiP7Ot3vjmxaELxOmvE8PZA1Nx1L7af4F2QBQ4AxwuJ-Q7NMDUrq3dWJbjwkWmHbd9QsweQ51-Gug6PyCzc3wY7YcQHSlTdPc5ORdcjj5NPFZqXKOuFyVMH-RiI/s1600/meus20poucos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="162" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8NRuAa79F8wtedyT5GjiP7Ot3vjmxaELxOmvE8PZA1Nx1L7af4F2QBQ4AxwuJ-Q7NMDUrq3dWJbjwkWmHbd9QsweQ51-Gug6PyCzc3wY7YcQHSlTdPc5ORdcjj5NPFZqXKOuFyVMH-RiI/s200/meus20poucos.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><blockquote><div style="text-align: justify;">* <b>Telefonista</b>: Pizza Hot, boa noite!</div></blockquote><blockquote><div style="text-align: justify;">* <b>Cliente</b>: Boa noite! Quero encomendar pizzas...</div></blockquote><blockquote><div style="text-align: justify;">* <b>Telefonista</b>: Pode me dar o seu NIU?</div></blockquote><blockquote><div style="text-align: justify;">* <b>Cliente</b>: Sim, o meu número de identificação única é 6102-1993-8456-54632107.</div></blockquote><blockquote><div style="text-align: justify;">* <b>Telefonista</b>: Obrigada, Sr.Lacerda. Seu endereço é Avenida Paes de Barros, 1988 ap. 52 B, e o número e seu telefone é 5494-2366, certo? O telefone do seu escritório da Lincoln Seguros é o 5745-2302 e o seu celular é 9266-2566. </div></blockquote><blockquote><div style="text-align: justify;">* <b>Cliente</b>: Como você conseguiu essas informações todas?</div></blockquote><blockquote><div style="text-align: justify;">* <b>Telefonista</b>: Nós estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central.</div></blockquote><blockquote><div style="text-align: justify;">* <b>Cliente</b>: Ah, sim, é verdade! Eu queria encomendar duas pizzas, uma de quatro queijos e outra de calabresa...</div></blockquote><blockquote><div style="text-align: justify;">* <b>Telefonista</b>: Talvez não seja uma boa idéia...</div></blockquote><blockquote><div style="text-align: justify;">* <b>Cliente</b>: O quê?</div></blockquote><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pra continuar a ler o texto que encontrei no Bazeggio, clique <a href="http://www.bazeggio.com.br/blog/33-prof-evaldo/169-como-pedir-pizza-no-ano-2020">aqui</a>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Leia também: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/04/7-dicas-do-antissocial.html">7 Dicas do Antissocial</a>.</span></div></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Último texto publicado: <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/04/e-so-sobre-meu-jeito-neurotico-de.html">É só sobre meu jeito neurótico de pensar muito sobre tudo</a>.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">E me siga no Twitter: <a href="http://twitter.com/lucasmansur">@lucasmansur</a>.</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><a href="http://meus20poucos.blogspot.com/">Meus20poucos</a>!</span>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113830800370082687.post-3821754788181492972011-04-26T20:05:00.002-03:002011-07-01T22:00:20.386-03:00É só sobre meu jeito neurótico de pensar muito sobre tudo.<div style="text-align: justify;">Nos últimos meses, as coisas estão bem puxadas. Antepenúltimo semestre em uma faculdade que vou apresentar monografia em um mês; penúltimo semestre noutra que formo no fim do ano e ainda não tenho a menor noção do que dissertar; e um estágio que estava tranquilo demais e que, de tanto pedi, ganhei todo o trabalho do mundo. Sem nenhum exagero, acreditem.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como se não bastasse, depois de 3 anos fazendo duas faculdades, já começo a sofrer a pressão de largar de ser ESTUDANTE e começar a figurar como DESEMPREGADO. Claro, estou antecipando um sofrimento que pode até não ocorrer. Afinal, torço pra que aquele tanto de "super dotado", "inteligente" e "o melhor aluno da sala" tenham chegado aos ouvidos de Deus ou daqueles que ditam destinos gloriosos aos caras do Marketing.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fato é que já começo a pensar em Pós-Graduações, a ler sobre ESPM e FGV e, obviamente, pesquisando pra ver se existe FIES para graduados. Existe? Também já penso em passar 6 meses morando fora, realizando o <i>american dream</i> ou a sacanagem universitária na Austrália. Verdade é que nunca fui o estereótipo do universitário fanfarrão. Quem faz duas faculdades, ganha o dobro do estudo e a metade da diversão. Mais um motivo pro Big Boss guiar com pedrinhas de brilhante a minha <i>highway</i>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Daí o rapaz vai e conversa com sua mãe, que sempre te achou "com potencial" para fazer Direito, Medicina ou Engenharia... Como se o que eu faço não precisasse de potencial. Tirando Medicina e algumas outras coisas, acho de verdade que qualquer um com o mínimo de intelecto, vontade e facilidade em aprender cursa qualquer curso! Atirem suas pedras nesse momento, DOUTOR ADEVOGADO. Voltando, conversando com sua mãe, ela parece finalmente ter acreditado que você será um bom administrador ou marketeiro ou publicitário ou dono de padaria. Ela começou a confiar em você ou desistiu de lutar contra.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em seguida, vai e conversa com uma prima, a fim de saber mais sobre as pós e aí, o baque: "melhor você estudar para concurso". PORRA. Além de não ler meu blog, jogou fora todos os milhões de créditos que estou cursando. Você que também não leu meu blog, vou falar <a href="http://meus20poucos.blogspot.com/2011/03/me-perdoem-nao-estudo-para-concurso.html">o que acho de concurso público</a>: é a maneira mais fácil de se acomodar na vida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se já não tá fácil sofrer um ano antes aquilo que tem gente que nunca vai sofrer, ou por sorte ou por baianidade, fica ainda mais complicado quando começo a pensar nisso e vejo que as coisas ainda são ridiculamente fáceis, marujo. O pior ainda não chegou. Chega em 1 ano! TODOS ORAM.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-KnE-oEuh7HjFlZnObULkYLPQqlAQWoQ8lIX9Igw-k4Php3iXmqpuKmCRRjMZIx0zFHcw2-sWN6DLZ8cXkjVNzLqYdmRLX9XKbTXD5fLCg0Dv8MMO-UB7bHl-LcP1RYkQDgLd6Dp_8lhy/s1600/meus20poucos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-KnE-oEuh7HjFlZnObULkYLPQqlAQWoQ8lIX9Igw-k4Php3iXmqpuKmCRRjMZIx0zFHcw2-sWN6DLZ8cXkjVNzLqYdmRLX9XKbTXD5fLCg0Dv8MMO-UB7bHl-LcP1RYkQDgLd6Dp_8lhy/s200/meus20poucos.jpg" width="132" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Lucas Mansurhttp://www.blogger.com/profile/10134799879295743959noreply@blogger.com2